quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

MAÇÃS

 



Nem isto é verdade.

Isto, o que você acabou de ler. Não é verdade. Nem esta afirmação também e a próxima não será verdade.

Nada é verdade. Inclusive esta.

A verdade não há, embora cogite-se dela. Em algum lugar, qualquer.

Ali, perto, próximo de quem a vê, ainda que com seus próprios filtros, portanto, enviesada. Particular. Própria. Sofismável.

A verdade, portanto, é mentira.

Esta que é a verdade.

Com a proliferação de vieses, internáuticos, descensurados, o mundo pirou os cabeçotes.

A cabeça dança.

Poderes e podres poderes, e poderes santos e outros nem tanto, podem. Verdadiar, como quiserem.

A arte, portanto, é vadiar.

Especialmente a escrita, esta declinante forma de se expressar.

Me provocaram hoje sobre o escrever. A quem interessar possa?

A verdade.

Na foto, clicada supostamente por um ser humano, em meu sítio (há evidências cartoriais que atestam a propriedade), deu maçãs, sujeitas, após colheita, a verificação se natural ou artificial).


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