Reduzir-me a esta insignificância mórbida?
Que nos aprisiona, sua magnânima, inexorável, insofismável certeza lúcida.
Permanecer em micronanomilimetro, um cabelímetro de meu no universo, da minha insignificância.
E você não levará, confirmando assim, a sua incompletude.
Não, você não pode tudo.
Não, não você não me levará, absolutamente.
É de fato provável que você saiba por onde andei, por onde marquei, mas jamais saberá quanto, porque isto você não levará de mim. Ficará em tantos com quem compartilhei meu coração bandido.
E, isto, você também não sugará porque será passado a tantos por todos os séculos e séculos.
Burra! Eterno sou eu.
Que sei, inclusive de você.
Rota, desnecessária, infame, sem graça, temporal.
Nula!
FOTO: Cantim de minha morada onde, espero, sejam lançadas as minhas cinzas.
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