Para fechar a semana da Mulher
com o Oscar.
Três filmes merecem ser vistos, pois nos convidam a pensar O e/ou NO lugar das mulheres. Dois deles
candidatíssimos à estatueta da Sétima Arte.
TÁR, TUDO EM TODO O LUGAR AO
MESMO TEMPO e O PIOR VIZINHO DO MUNDO.
TÁR pelo brilhantismo de uma
atriz vivendo a sua maturidade artística encorpando uma personagem
extraordinária. Filme maravilhoso e de uma sutileza e amplitude de “recados”
cirúrgicos.
TUDO EM TODO O LUGAR AO MESMO
TEMPO é, no título, uma pintura simbólica para significar o LUGAR da mulher.
Pena que a crítica e as sinopses classifiquem o filme como comédia.
Filme moderníssimo em sua
linguagem cinematográfica repleto de nuances, citações e narrativa contemplando
inúmeras referências da história que compõem a personagem. A luta de ser para
libertar-se de grilhões.
Filme embarcado em alta
tecnologia, mas que não será interpretado pela IA, na medida em que nela jamais
será possível a máquina dispor daquilo que nos torna humanos, que é o afeto.
Especialmente aqueles seres embarcados em alma feminina.
O desenvolvimento da trama
desagua em um desfecho poético quase singelo, mas que deve servir como matéria
de reflexão para todos. Atenção ao choque das pedras.
Fosse a Academia conferiria uma
estatueta de melhor atriz a cada uma destas performances como obras primas.
Depois destes dois “pratos
principais” densos, substanciosos e nutrientes, relaxe com a sobremesa de O
PIOR VIZINHO DO MUNDO, com Tom Hanks. Só assistindo para ver o que é a Mulher
na vida de um homem. A gente precisa deixar de ser o seu pior vizinho.
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