A gente poderia era ultrapassar de ser novela, ficção e cair na real.
A gente poderia era fazer a
travessia.
Poderia era construir a vida
melhor no futuro, vendo acima do muro de hipocrisia que insiste em nos rodear.
A gente poderia era abrir um
novo começo de era, com habilidade pra dizer mais sim do que não, fazendo a
vida mais clara e farta, repleta de satisfação.
A gente tem o direito do
firmamento ao chão.
Com tantos apoios recebidos a
gente podia era fazer essa liderança abdicar de egocentrismo e entender, com
toda inteligência e sagacidade política que lhe é peculiar, que não se trata
mais de algo de seu, isolado, partido, mas de todo um desejo coletivo que valha
pra qualquer pessoa que quer realizar a força de uma paixão.
A paixão de ser feliz, afinal.
E viver tudo o que há pra viver.
O Brasil reúne todas as
condições para isto, a lição sabemos de cor, só nos resta aprender.
A gente poderia era levar aos
debates, através dessa liderança, não um confronto menor, de defesa pessoal,
mas um projeto de país que nos arrebate e que a gente se sinta autor.
A gente poderia era nos
encontrarmos, ainda que por caminhos os mais tortuosos e diversos. A gente
poderia era crer no amor numa boa de gente fina, elegante e sincera.
A gente poderia era nos reencontrarmos
quando fomos amantes, família, tias e tios, amigos, colegas. Irmãos.
Até porque o tempo voa,
escorre pelas mãos.
A gente até que poderia.
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