Brasileiros, praticamente
todos nós, estamos centrados em escolha que alterará pouco,
essencial e objetivamente, DE FATO, as nossas vidas.
Talvez parte dela, é claro, já
que não vivemos isolados, fora da dinâmica econômica e social restrita a este lugar no
mundo.
Nossa Vida quem governa ou
desgoverna somos nós. Cada um, na estreiteza de seu reino.
E aqui reside a singela
reafirmação do óbvio que escandaliza. Na escolha que fizermos no domingo não
colocaremos aquilo que poderá alterar as nossas exterioridades, pois não temos
nenhum domínio de que quem escolhermos seguirá aquilo pelo qual escolhemos.
Poucos de nós têm um projeto de
futuro, mesmo que para si, imagine para as exterioridades.
Domingo confirmamos o que
somos ou escolhemos por vir a ser.
Facilita tudo quando eu me
descubro só, eu e minhas circunstâncias, na realização dos meus mais caros
propósitos.
Qualquer que vier a ser a
dinâmica das exterioridades, eu ainda me verei sujeito ou assujeitado a estas
circunstâncias. Jamais ficarei livre, absolutamente.
A Democracia, que me envolve
ao outro, não me liberta de meus grilhões.
Nem o Totalitarismo, tão
pouco.
Sou o Sujeito de mim, ainda
que silenciado.
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