CLASSIFICAÇÃO |
TOTAL DE VOTOS |
% |
|
|
|
LULA |
60.345.999 |
38,57% |
BOLSONARO |
58.206.354 |
37,20% |
ABSTENÇÕES |
32.200.558 |
20,58% |
NULOS |
3.930.765 |
2,51% |
BRANCOS |
1.769.678 |
1,13% |
|
|
|
TOTAL |
156.453.354 |
100,00% |
Os números nos fazem refletir
sobre as eleições que se encerraram ontem.
De pronto devo dizer que estou
entre aqueles que torcem para que tudo caminhe para que o Brasil consiga
enfrentar os imensos desafios que estão colocados, especialmente no que tange à
justiça social.
Ocorre que as opções de escolha resultaram em qualidade duvidosa, sendo o vencedor do pleito o ex-presidente ou mesmo, ao contrário, se fosse o atual.
1. Ninguém saberá se os 24,23% (abstenções, nulos e brancos) dos eleitores comparecessem às urnas manifestando a sua escolha, qual seria o resultado.
3. Usando este percentual de rejeição, seja qual for o candidato, ele seria eleito por, aproximadamente 20 a 23% dos votos “por convicção”.
Observando a ressonância do resultado, parece que há um misto de alívio e esperança no novo presidente, o que é ótimo face ao desgaste pelo que todos passamos há meses.
Outro ponto a considerar é que
o Congresso será constituído com parcela expressiva de “opositores” no Senado e
Câmara o que pode, por um lado, dificultar sobremaneira a governabilidade ou,
por outro, legitimar as decisões empreendidas pelo novo presidente.
Neste particular, mantido o
modelo de governo de coalisão, como tem sido historicamente, coloca o risco de
barganhas o que, face ao peso da oposição, de “preço” alto na mesa de
negociações.
Certo estamos todos de que o
Brasil boia, mas não afunda.
Pelo menos até aqui.
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