Onde
estão os brasileiros que, por força de seus princípios, solidarizaram-se com o
Movimento pelas Diretas Já pela derrocada de décadas de arbítrio de déspotas
desclarecidos?
Onde
estão os brasileiros que, por força de seus princípios, solidarizaram-se com o
processo de impeachment de Collor pelos seus descalabros?
Onde
estão os brasileiros que, por força de seus princípios, solidarizaram-se com o
fortalecimento do Partido dos Trabalhadores à época por aqueles de raiz como
Paul Singer, Maria da Conceição Tavares, Eduardo Suplicy, Luiza Erundina, Paulo
Paim, Vicente Paulo da Silva e tantos outros que sinalizavam com a esperança e
justiça social?
Onde
estão os brasileiros que, por força de seus princípios, solidarizaram-se com milhões
que foram para as ruas em junho de 2013, de forma pacífica e sem bandeiras
partidárias, conclamarem por um basta nas tenebrosas práticas criminosas de
ataque ao erário público, em um dos maiores processos de desoneração fiscal, corrupção
e traição política de que se tem registro?
Onde
estão os brasileiros que, por força de seus princípios, solidarizaram-se com o
processo de impeachment da pobre senhora, vítima da bomba fiscal armada pelo
seu antecessor e de seus algozes corruptos que depois foram julgados e
apenados?
Onde
estão os brasileiros que, por força de seus princípios, não fosse pela trágica
pandemia e outras circunstâncias, teriam ido às ruas para conclamarem pelo
afastamento deste atual desgoverno?
Onde
estão os brasileiros que, por força de seus princípios, solidarizam-se com a
escolha de um tempo sem despotismo e corrupção?
Há
onde?
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