Mario Puzo não
seria capaz de produzir, na ficção, um personagem Don Corleone como este
sujeito que desde 2018 está em campanha para desestabilizar o país. Ontem ele
"usou e abusou" de todas as letras das leis que delimitam a conduta
de candidatos e cometeu todos os crimes ali previstos.
Simultaneamente, sem
nenhum pudor, ele passa como um trator por cima dos procedimentos orçamentários
básicos com a edição de um decreto para acelerar a liberação de emendas de
relator do orçamento secreto, a três semanas das eleições. Uma edição
extra do Diário Oficial da União saiu na noite da véspera do desfile, com a
intenção de o real motivo passar despercebido em meio à tensão que se criou em
torno do dia 7 de setembro.
Ele não deve ter
dormido, sonhando em amanhecer o dia inelegível pelas mais do que justificadas
razões. "Prendam-me, pelo amor de Deus!" Nossa sorte paradoxal é que
a nossa frágil democracia não é capaz de fazê-lo.
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