O Presidente da República, ontem no JN, teve a oportunidade de reafirmar a sua ilibada conduta, lisura e
competência com que tem conduzido o seu governo.
Em que pese as artimanhas e
intenções inescrupulosas de seus entrevistadores, que diuturnamente o agridem
com inverdades de toda sorte, o presidente soube manter-se sereno e respondeu
de forma clara e concisa a todas as perguntas durante os quarenta minutos do
programa.
Reafirmou seu espírito
democrático na luta por eleições limpas e livres, quando respondeu às afrontas
que ele recebeu do âncora do JN, dizendo que o presidente vem “xingando”
membros do STF. Responsável que é, tem trabalhado sem descanso para que a
democracia seja respeitada.
Soube responder de forma
brilhante às teatrais manifestações da âncora que, por ser mulher, tentou com
sentimentalismos rasteiros, constranger o presidente com relação a administração
da crise pandêmica.
Apenas revelou que as vacinas começaram
a ser disponibilizadas pelos fabricantes em dezembro de 2020 e que já em
janeiro de 2021 o Brasil iniciou o maior programa de vacinação no mundo e ele comprou
mais de 500 milhões de doses.
Refutou de forma contundente
as questões trazidas quanto à economia, esclarecendo que durante um dos
períodos mais críticos da história brasileira ele soube restabelecer empregos e
acudir as classes menos favorecidas que, embora quisessem e precisassem
trabalhar, foram impedidas pela crença absurda e incompetente daqueles que
defenderam o “lockdown”.
Perplexo pela afirmação do
entrevistador de que ele governa com os membros do congresso, o presidente teve
a oportunidade de mostrar a todos os brasileiros, que ele vem, especialmente
com aqueles que compõem um grupo de mais de trezentos deputados, construindo de
forma transparente as medidas no exclusivo interesse do povo.
Criticado de forma acintosa pelos
entrevistadores quanto à escolha de ministros o presidente lembrou a todos os
telespectadores de que ele montou seu ministério sem nenhuma influência
política e com o maior rigor na seleção de profissionais de reconhecida
competência técnica.
Ressaltou que, infelizmente,
as pessoas nem sempre são aquilo que se imagina delas e que, alguns ministros,
especialmente na pasta da Educação, não se mostraram capazes de conduzirem os
desafios que se apresentaram e foram substituídos prontamente.
Pode de uma vez por todas
situar a questão do desmatamento na Amazônia, deixando claro que nosso país,
diferente de outros países da Europa, desmatou muito menos para dar lugar à
produção de alimentos que abastecem o Brasil e boa parte do mundo.
Por fim, agradeceu amistosamente pelo convite, disse que está às ordens para outras oportunidades e lamentou que o tempo da entrevista tenha sido tão curto pois ele teria muitas outras informações relevantes a prestar aos telespectadores.
Post scriptum:
Pois é, Náusea.
Foi um jeito de lidar com a
dor estomacal amargada na madrugada pós entrevista.
Como que a linguagem pode
alcançar tamanha deturpação de sentido e gerar absolutamente o oposto daquilo
que se faz presente relatar.
A Ciência Política não está
capaz de explicar o dano que causa a corações e mentes o discurso às massas das
lideranças espúrias deste combalido país.
Não há maior covardia, vilania
e crueldade com a grande maioria dos cidadãos impossibilitados de acompanhar a
cena política e incapazes de elaborarem questões complexas que envolvem a
decisão que estão prestes a tomar: o voto.
É um verdadeiro estupro de
vulneráveis.
E a Nação parirá desta
violência descomunal seres empobrecidos, desassistidos, órfãos morais,
miseráveis econômicos e culturais, desesperançados.
Uma tristeza dilacerante.
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