Simone Tebet foi a última entrevistada no JN na abertura oficial da propaganda dos candidatos à Presidência da República.
Simone é a melhor parte desta
jornada cívica por inúmeras e justificadas razões.
Simone é Ulysses Guimarães repaginado.
Forjada nas fileiras do mesmo partido que respondeu aos grilhões da ditadura
militar, ela como ele, sabe tourear os monstros das estepes.
E não são poucos e pouco vorazes
estes monstros, especialmente aqueles que tramam no âmbito do próprio partido e
fora dele para que ela não alcance seus propósitos.
Assim como Ulysses, Simone há
muito, luta por uma utopia distante.
Simone é uma mulher madura e
se impõe não só pela sensualidade e beleza nada vulgar, mas, e sobretudo, pela
trajetória extraordinária enquanto administradora pública e parlamentar.
Ela mostra-se preparada para
construir saídas aos verdadeiros problemas que se apresentam e cercou-se de
inquestionáveis e brilhantes pensadores das diferentes e complexas áreas que
integram a coisa pública.
Simone é a parte boa do filme.
Votar nela não é votar contra
alguém, mas a favor de um novo tempo. Assim como Ulysses que não lutou contra a
ditadura, Simone luta a favor de um país pautado por uma constituição cidadã.
O foco dela não é a política,
mas o propósito. Ela se dirige às mães e nesse lugar ela materna a esperança.
Com dignidade, com altivez, com imensa competência reconhecida até pelos mais
fervorosos adversários, a mulher Simone diz a que veio.
Perguntada no Roda Viva quem
ela apoiará no segundo turno ela respondeu com humildade: “Não me tornaria
candidata se não acreditasse ser possível chegar à Presidência.”
Simone é a via real da
perspectiva daqueles que, de fato, desejam algo verdadeiramente novo e
grandioso para nosso país.
Simone carrega o nome de uma
das mulheres mais expressivas do século passado que conviveu com um dos maiores
pensadores da história da filosofia, da política, da dramaturgia e da literatura.
Beauvoir disse a Sartre: “Vocês
construíram todas as ferramentas”.
Tebet vem para dizer: “Vamos pensar
juntos, homens e mulheres, outras ferramentas que nos pacifiquem e que nos
enderecem a tempos melhores.”.
Simone é a melhor parte do
filme.
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