Participo, hoje à noite, como
membro convidado de evento patrocinado por comunidade, jovem aberta e atuante,
que tem se proposto a pensar a Governança da Inovação e a Inovação da
Governança.
O tema central do evento de
hoje não poderia ter maior relevância: a liberdade de expressão.
Pretendo contribuir na
vertente de três eixos:
1. “Liberdade é uma palavra que o sonho
humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” (Cecília
Meireles)
Portanto, a
liberdade enquanto sonho não está dada, deve ser uma conquista permanente para
se tornar realidade.
2. “Todo homem bem-informado é um homem
perigoso.” (Adolf Hitler) Nem sempre convém a quem governa que o outro detenha
conhecimento. Para o espírito autoritário não interessa o que você pensa, mas o
que ele pensa.
3. “Não fui eu quem inventou o fascismo. Eu só o
extraí do inconsciente dos italianos.” (Benito Mussolini) Não é exclusiva de um
líder a convicção do arbítrio, ela está permeada na sociedade.
Engana-se quem restringe a questão foco ao ambiente
macropolítico. A liberdade de expressão encontra-se vitimada nas relações mais
triviais do dia a dia de cada um de nós com impactos expressivos na qualidade de
nossa vida enquanto indivíduos.
Levada às organizações empresariais ela encontra vulto e
pertinência, na medida em que, como centro de desenvolvimento de saberes que
enderecem à melhor produtividade, a liberdade é condição sine qua non
para que o melhor de cada um sobrevenha.
Cabe sim aos Conselhos a atenção dedicada ao tema,
especialmente na elaboração, implementação e acompanhamento das políticas e
práticas que assegurem que seus líderes estejam comprometidos com um ambiente
nutriente que estimule e acolha a participação irrestrita de todos os seus
colaboradores.
Até breve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário