sexta-feira, 24 de junho de 2022

GÊNERO

 

Corta!

De drama para comédia, o que não se pode perder na cena é a pitada dantesca.

Na linha do que trouxe meu amigo querido, Wilson, em comentário no post anterior, estamos diante do dilema de Scylla e Charybdis (“dos males o menor”), construo enredo para minha folia neste post.

Há pelo menos três outros candidatos menos-males que podem ser enquadrados na categoria e disputarem o Palácio do Anoitecer com o “homem mais honesto do mundo” e o “capitão de hospício”.

Os demais seriam classificados pela minha avó Eulália como: “não fedem e nem cheiram”.

Quem fica, então?

Tem o machudo, o Agnaldo Royal e a mulher.

Ciro, menos-male.

Bivar, menos-male.

Há alguns anos estava eu no aeroporto de Brasília e avisto Simone. Fui ao encontro dela, cumprimentei-a e disse-lhe que acompanhar o que se passa no circo de horrores que é a política brasileira está entre as minhas taras preferidas.

Simone desprendeu quase uma gargalhada. Ela tem um sorriso lindo.

Dois minutos de tolerância recíproca depois trocamos cartões de visita. Ela me disse que, estando em Brasília, eu passasse pelo seu gabinete.

Pois é. Maldita memória, não tenho a menor ideia onde foi parar o cartão dela. O meu? Deve ter ficado na primeira lixeira encontrada por Simone logo depois que se desvencilhou de mim.

Se bem que não. Vai que meus olhos a fascinaram e ela guardou o meu cartão para um eventual quadro de partido. Agora ela estaria me cogitando para um ministério. Tipo: Sinistrério dos Humores Aleatórios e outras Sandices.

Menos-male. Pra mim, claro.


Até breve!

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