Assim como Montaigne ou Yuval Harari,
João é um cético. Cético não porque “não acredite”, mas porque se distancia
para compreender. O pensamento sempre exigiu que aquele que se debruça sobre a
realidade deva fazer um esforço imenso para que paixões não embacem as diversas
facetas daquilo que analisa.
João sugere que esta seja a
conduta do jornalista para responder à pergunta do “homem-comum” às sete horas
da manhã quando ele assiste o jornal: Por que isto aconteceu?
Recebi como um alento a tese
de João, quando opinou que é uma decisão dentro do espírito democrático não
comparecer às eleições de 2022. Pessoalmente, eu nunca tive dúvidas disto,
mesmo o voto sendo obrigatório.
Até porque é uma questão
moral, como iluminou João, e só possível na iIdade Moderna.
Até breve.
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