Muito bem, abrimos (como quer
o título do post anterior) o terceiro ano da terceira década do terceiro
milênio.
Estamos eufóricos e aliviados
por ter (com o que nos aponta as pesquisas atuais) eleito o homem mais puro e
capaz de converter todos à sua saga de perseguido, mas jamais vencido.
O país está unido na euforia
dos vencedores e na catatonia daqueles que, pela absoluta fragilidade dos opositores,
não foram capazes de fazer com que o futuro trouxesse o passado.
Abertura do crédito ao
consumidor, casa, geladeira, fogão, utensílios para o lar, automóveis, tudo a
perder de vista ou em até 72 prestações mensais. Yuupiii... Desoneração fiscal,
especialmente para conglomerados internacionais, reduzindo na ponta uma lasquinha
e transferindo para as matrizes a velha e conhecida secular “derrama”.
Retomada em investimentos na
infra, com aprovação de projetos de recuperação de estradas e construção de pontes
ligando o nada a coisa alguma, e formação de primeiro preço para depois irrigar
os cofres clandestinos com “aditivos” que, ao final da obra (quando ocorre)
somarão mais do que o custo inicial do projeto.
Subsídios sustentáveis no
setor pop esverdeando os pântanos. Máquinas e máquinas, tecnologia em alta
escala, da cidade controlando os campos. Inovação. Reforma agrária, agricultura
familiar, ecologia? Não me venham com palavrões, por favor.
E todo mundo com o direito de
ser feliz, emprego voltando, renda, alguma paz social e, no casino, a política untada
com suas composições de sempre.
Depois, bom depois é depois. A
gente arruma uma “pobre senhora” e passa a bicicleta pra ela cair. Não vai
precisar de ninguém empurrar. O país já tem experiência neste quesito.
Só que não.
Pandemia ainda presente,
inflação global ascendente, ruptura logística, agravamento de tensões entre os
polos de poder, crise importante reverberando em impactos cambiais expressivos.
Ou não, né, porque ninguém
merece mais tempestades perfeitas. O G20 vai equacionar uma agenda global que propiciará
além de recursos, a governança pacífica e harmônica para implodir o meteoro.
As estórias (ainda há esta
palavra?) que nos contavam no passado eram mais críveis.
E o mocinho vencia no final.
Agora...
Até breve.
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