Oscar Quiroga, hoje, no Estadão: “Atualmente estamos na transição da Era de Peixes para a de Aquário, que finalizará no ano 2.340. A transição atual é o movimento que vai das paixões que impedem a convivência das diferenças e alimentam o ódio, na direção das razões que promovam liberdade, respeito e confiança. Enquanto isso, só o realismo honesto de nossos raciocínios nos brindará com consenso, para nos proteger da divisão e do confronto.”.
Certa vez perguntei pra Ela
sobre o que eu deveria escrever e ela prontamente respondeu: fé e matemática.
Uma das maiores dificuldades do relacionamento é quando se pergunta algo ao
parceiro e a resposta não vem conclusiva.
‘Fé e matemática?’ Perguntei
novamente. ‘É, fé e matemática...’ Melhor seria eu não ter
perguntado. Pior ainda, ela pegou um livro e leu em voz alta um trecho durante
quase cinco minutos sem perder o fôlego. ‘Você entendeu? ’Perguntou-me
com um olhar como se eu agora tivesse a resposta. Aqui posso dizer: eu não
entendi nada. Ela então disse que ambas são fundadas no mesmo princípio: é
melhor que você acredite.
Com a maior paciência que lhe
é peculiar, especialmente com néscios que nem eu, Ela foi elaborando sobre uma
e outra, fé e matemática. Aí eu comecei a interessar-me e, como sempre às vezes
acontece, fixei os olhos nos movimentos labiais dela e me pus a pensar com as
minhas próprias pernas.
Qual é a maior extensão da fé:
Deus existe!
Prove. Demonstre. Mostre,
senão não é!
Qual é o número que vem depois
do zero, um, não é?
E entre o zero e o um? Qual é?
Prove. Demonstre. Mostre,
senão não é.
Apenas para demonstrar de onde
veem todas as coisas, sobre as quais ainda terei muito que debruçar.
Sou de Peixes, em Peixes, em
transição e tenho 320 anos (Matemática) ainda por nadar.
Eu espero (Fé).
Até breve.
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