Todo ato humano é um ato
político. O autojuízo e/ou o juízo que se faz de cada ato é Moral, Amoral ou Imoral.
O ato do juiz em juízo foi um
ato político. Imoral pode ter sido cometê-lo, usando de suas prerrogativas, com
o forte propósito de eliminar o direito de outrem a gozar de vantagens a que
ele próprio se propunha.
O ato do juiz em juízo foi um
ato político. Moral pode ter sido cometê-lo, usando de suas prerrogativas, com
o forte propósito de ir ao encontro do anseio seu e de milhões de outros que
ansiavam para que se fizesse algo para cessar o crime.
Julgar o juiz em juízo é um
ato político. Imoral é, em sendo juiz da Suprema Corte, usando de suas
prerrogativas, com o forte propósito de eliminar o direito do juiz, cercear as
ações para debelar os atos criminosos publicamente conhecidos e abominados.
Julgar o juiz em juízo é um
ato político. Moral, em sendo juiz da Suprema Corte, pode ter sido cometê-lo,
usando de suas prerrogativas, com o forte propósito de garantir a tese
essencial de que “não se pode cometer um crime para debelar outro crime”. Os
fins não justificam os meios.
Julgá-los é um ato político.
Moral ou imoral, segundo princípios de cada um.
Desconhecer esta assertiva é
amoral, que também político.
A Arte é, em si, Política, já
que transformadora da realidade.
A buceta escancarada na tela A
origem do Mundo, de Courbet, exposta no Museu d’Orsay em Paris, é Política.
Esta minha frase sofrerá juízo moral, portanto, político.
Daí o drama de ser sujeito em
sociedade. Com viver e conviver com sujeitos políticos.
Sempre achei que Democracia
começa com Demo, com o outro, como queria Sartre: “O Inferno são os outros”.
Esquecer isto é um ato político de arbítrio, próprio dos déspotas.
Tudo isto para dizer que, como
artista e consultor empresarial, estou fazendo um juízo largo de meus atos, já
que é, em essência, descobrir-se e aplicar-se no mundo.
Com que Moral?
Morô?
Até breve.
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