Não há
nada que esteja tão ruim que não possa piorar.
Os criminosos colocaram a justiça na condição de ré.
O Supremo julga o juiz que teria, por razões sejam quais forem, “perseguido” o acusado imputando ao infeliz pena indevida através de processo contaminado por inúmeras irregularidades. Caso clássico de que os fins não justificam os meios.
Por sua vez, o Supremo faz mea-culpa na medida em que se coloca também como responsável por ter permitido o desenrolar de processo que, na origem, seus ministros sabiam da inadequada instância em que transitava.
Os criminosos? Serão levados ao Juízo Final, instância de que há controvérsias da sua existência.
O que atenua esta tragicomédia é que a população carcerária não goza dos mesmos “direitos” dos criminosos palacianos e nem dos recursos saqueados dos contribuintes para amplificar todo este circo de horrores.
Enquanto
isto, menos de 2,0% da população brasileira está, supostamente, integralmente imunizada
de um vírus menos letal do que as lideranças que têm dirigido este país. Enquanto
a COVID é breve e nos mata por asfixia, as lideranças nos fazem morrer
lentamente de vergonha e desesperança.
Até breve.
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