sexta-feira, 5 de junho de 2020

REMAKE


Assolada pela peste, pela iniquidade e pela mediocridade de alguns dos seus principais líderes, é um planeta inóspito para os humanos de 2020, que não hesitam em encarar até o vírus e o risco de morte para ir às ruas e poder gritar: “Não consigo respirar”. (Vera Magalhães)

“Não compareçam a esse movimento que esse pessoal não tem nada a oferecer para nós. Muitos são viciados. Eles querem o tumulto. Domingo, ninguém comparece. É um pedido meu. Os ‘antifas’ (antifascistas), novo nome dos black blocs, querem roubar sua liberdade”. (Jair Bolsonaro)

“Aonde querem chegar? A incendiar as ruas do País, como em 2013? A ensanguentá-las, como aconteceu em outros países? Isso pode servir para muita coisa, jamais para defender a democracia. E o País já aprendeu quanto custa esse erro’. (General Mourão, em artigo do último 3)

Em 19 de junho de 2013, publiquei em meu blog o post FAISCAl no qual refleti:

Não é possível saber exatamente o que está acontecendo, porque ainda está por acontecer e ninguém pode precisar o que virá. Não acredito, porque prefiro não acreditar, que este algo adormeça. E também sofro com a possibilidade de, com a extensão que isto possa vir a ter, o Estado regulador voltar à cena com poderes discricionários para vigiar e punir.

No post TRAÇO de 20 de junho de 2013:

Se bem entendo o que está nas ruas, e é preciso que se desenvolva, é um novo modelo de relações sociais de poder de governança. Deliberar não deverá permanecer como um ato solitário de um governante respaldado por estruturas institucionais, mas algo que deverá ser trazido aos principais afetados para que se estabeleça a melhor decisão.

Em 25 de junho de 2013, no post SE:

Talvez a História tenha nos reservado a oportunidade de, agora, construirmos um futuro. Quê futuro? O próximo tempo nos dirá.

E será breve porque o povo está com pressa.


Até breve.




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