Assolada pela peste, pela iniquidade e pela mediocridade de alguns dos seus principais líderes, é um planeta inóspito para os humanos de 2020, que não hesitam em encarar até o vírus e o risco de morte para ir às ruas e poder gritar: “Não consigo respirar”. (Vera Magalhães)
“Não compareçam
a esse movimento que esse pessoal não tem nada a oferecer para nós. Muitos são
viciados. Eles querem o tumulto. Domingo, ninguém comparece. É um pedido meu.
Os ‘antifas’ (antifascistas), novo nome dos
black blocs, querem roubar sua liberdade”. (Jair Bolsonaro)
“Aonde querem
chegar? A incendiar as ruas do País, como em 2013? A ensanguentá-las, como
aconteceu em outros países? Isso pode servir para muita coisa, jamais para
defender a democracia. E o País já aprendeu quanto custa esse erro’. (General
Mourão, em artigo do último 3)
Em 19 de junho
de 2013, publiquei em meu blog o post FAISCAl no qual refleti:
Não é possível
saber exatamente o que está acontecendo, porque ainda está por acontecer e
ninguém pode precisar o que virá. Não acredito, porque prefiro não acreditar,
que este algo adormeça. E também sofro com a possibilidade de, com a extensão
que isto possa vir a ter, o Estado regulador voltar à cena com poderes
discricionários para vigiar e punir.
No post TRAÇO de 20 de
junho de 2013:
Se bem entendo o
que está nas ruas, e é preciso que se desenvolva, é um novo modelo de relações
sociais de poder de governança. Deliberar não deverá permanecer como um ato
solitário de um governante respaldado por estruturas institucionais, mas algo
que deverá ser trazido aos principais afetados para que se estabeleça a melhor
decisão.
Em 25 de junho
de 2013, no post SE:
Talvez a
História tenha nos reservado a oportunidade de, agora, construirmos um futuro.
Quê futuro? O próximo tempo nos dirá.
E será breve
porque o povo está com pressa.
Até breve.
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