A
dissimulação, a mentira, o escárnio governam. Há décadas. Ou serão séculos?
José
Sarney: “Juro que é o último Plano.”.
Fernando
Collor: “Elba? Que Elba?”.
Itamar
Franco: “Juro que eu não sabia que a menina estava sem calcinha...”.
Fernando
Henrique: “Juro que não movi uma palha para a extensão do meu mandato.”.
Lula:
“Mensalão? Que Mensalão?” “Sítio, que sítio?” “Triplex, que tríplex?” “Odebrete?
Somos apenas amigos...” “Eu nunca nomeei ninguém como diretor...”.
Dilma:
“Na época eu era Presidenta do Conselho, o relatório sugeria a compra de
Pasadena.” “Pedalar? Todo dia em torno do palácio.”.
Bolsonaro:
“Eu não conheço esse Wagner.”.
O
drama dessa figura feminina chamada sociedade brasileira é um roteiro de Nelson
Rodrigues. Traída sistematicamente por seus maridos está sempre acreditando que
eles se emendarão. Afinal fica com eles por causa de seus filhos.
Ocorre
que não é da época do iluminado dramaturgo o feminicídio. Na atualidade o drama
ficou mais grave. Hoje pode até ocorrer.
O marido atual fica entre um diagnóstico
de idiota ou psicótico perverso, clinicamente falando. No dia anterior do
último episódio, ele se reuniu com o secretário e fez elogios explícitos. “Agora
o país tem cultura.”
Depois
da ópera bufa, acontecido o fato, o secretário foi pra rede dizer que pediu
demissão para “proteger o presidente”.
E
a sociedade acreditou.
Tolinha
essa sociedade, né?
Até
breve.
É tudo um grande teatro, Agulhô. E com algumas catarses: carnaval, copa do mundo, Natal , Dia disso e daquilo. Depois, novas eleições e novas esperanças. E a vida vai passando no nosso cigarro...
ResponderExcluirHoje escrevi um post indignado. Não quero morrer de cancer nos pulmões.
Excluir