“As pessoas pararam de me surpreender
tanto, pararam de me excitar tanto. E, em segundo lugar, há a dor.”
“Navegar pela dor é o fardo diário de
uma indignidade cotidiana.”
ALMODÓVAR
ZAPTRÊS foi o 1.102º post editado aqui. A grande maioria dos textos foi escrita de um fôlego, sem revisões de qualquer natureza.
Ao
terminar de escrevê-los eu buscava uma palavra síntese que pudesse conter a ideia
que me assolava. A escrita sempre foi para mim uma saída de emergência.
Coringa
é a explicitação de um conjunto de ideias dispersas que me perpassam há
décadas. Quando me veio o título no primeiro post que escrevi sobre o filme,
quis fazer alusão ao jogo de cartas TRUCO, em que a carta 4 de paus (nomeada
como Zap) tem o maior valor e encerra o jogo.
O
termo naipe de paus em português é derivado do espanhol, “paus”, se referindo a
bastões usados como porrete.
No
tarô o quatro de paus pode significar os benefícios que se alcança após um
conflito.
No
truco, em que me inspirei para cunhar o título, o coringa não faz parte. Ele é
excluído do jogo.
Saí
do cinema com a sensação de que o filme Coringa “trucou” porque dá conta
de uma síntese de tudo o que está aí para ser adquirido. Quem não participa é o
herói, aquele homem morcego.
Não
pretendo assisti-lo de novo e espero nunca mais. Foi suficiente.
Hoje,
de manhã, recebi de um amigo querido o vídeo que integra este post, via zapzap.Não sei
se WCA leu a sequência dos posts ZAPs, mas acho que ele me enviou esse vídeo como uma provocação.
Não,
não está tudo tão horrível assim.
Há
os amigos, por exemplo.
Até
breve.
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