Ontem
acompanhei parte da sessão do STF para o julgamento da questão da manutenção da
prisão de réus condenados pela Segunda Instância.
Na
verdade assisti apenas parte do voto do Ministro Luiz Roberto Barroso.
Dei-me
por satisfeito com o brilhantismo dos argumentos e dos fundamentos utilizados
pelo iminente juiz, claro ressalvando-se a minha condição de leigo nas
entranhas do mundo das leis.
Entre
2009 e 2019, 98% dos recursos protelatórios de sentenças em segunda instância
foram indeferidos – depois de anos, ás vezes até décadas – pelo STF por não se
encontrarem dentro dos princípios constitucionais ou de pressupostos de leis
ordinárias, e o resultado foi mantido. 1% dos recursos recebeu acolhida pelo Supremo
que manteve a decisão da segunda instância. Os outros 1% tiveram a sentença
revisada e os réus foram absolvidos.
Outro
argumento que iluminou a tese do Ministro é de que a partir de 2016, quando foi
julgada preliminarmente pelo STF a questão, reduziu o número de crimes. A
medida sinalizou que a justiça passaria a ser feita no Brasil.
Dezenas
de delações premiadas e acordos de leniência foram celebrados o que permitiu,
via denúncia dos envolvidos, a elucidação de inúmeros casos de corrupção.
Embora
a puslítica continue a mesma, causando náuseas diárias, há sinais importantes
promissores no campo da Administração Pública e de algumas lideranças do Congresso
Nacional.
Alguns
ministros de estado têm se destacado no equacionamento de questões estruturais
do país, gerando alguma expectativa positiva no mercado e na sociedade.
Hoje,
na Espanha, de onde vem parte da química do meu sangue, os restos mortais do
ditador espanhol Francisco Franco foram exumados de um mausoléu público no Vale
dos Caídos, nas proximidades de Madri, onde estavam desde sua morte, há mais de
quatro décadas.
Foram transferidos para o túmulo privado da família, para que o
mausoléu em questão deixe de ser um lugar de exaltação do franquismo.
Ontem
assisti à semifinal da Libertadores. Que time é aquele, São Telê! Posso estar
enganado por que não acompanho, mas o Flamengo vai atropelar o River e será
campeão do mundo.
Tudo
isto porque li, logo cedo, o meu horóscopo:
“Reserva este dia para
mudar radicalmente o tom de tuas conversas, sejam essas formais ou informais.
Em vez de expressares teu descontentamento, tuas dores ou desconfortos, procura
usar o mesmo tempo que dedicarias a isso para conversar abertamente sobre o futuro
mundo melhor que precisa ser construído, começando aqui e agora com pequenas
atitudes, tais como exorcizar das conversas o lugar comum do sofrimento. É
ridículo romantizar o sofrimento, como se as pessoas só pudessem sentir-se
conectadas umas às outras quando conversam sobre suas limitações e, ao mesmo
tempo, tivessem de ocultar o entusiasmo com que sonham o futuro, porque isso as
tornaria alvo de escárnio. Se, de início, não encontras quem queira ter uma
conversa positiva contigo, não te importes, mas persiste nesse caminho. O
início é tímido.”
Sempre
achei temerário contrariar os astros.
Até
breve.
Significado
de Alvíssaras
Substantivo
feminino plural: Prêmio que se dá a quem traz boas novidades
Interjeição que serve para anunciar boas novas.
Interjeição que serve para anunciar boas novas.