“Ser escritor é muito melhor do que ser
cientista”.
Ariano Suassuna
Há alguns dias atrás estive em João Pessoa. Visitando um
museu deparei-me com uma escultura de Ariano feita por Jurandir Maciel.
Gosto profundamente de Suassuna por duas razões: a
principal, porque ele me faz lembrar meu pai e a igualmente principal, pela sua
inteligência e como ele a usou para resistir por uma cultura genuinamente
brasileira.
Sua
expressão facial permanente é um sorriso. Somente um iluminado como o paraibano
escolhe o humor como manifestação do absurdo que é estar vivo, especialmente
nos tempos presentes.
E
há nele, no fundo, um ideário determinante: nenhum ditador suporta uma
gargalhada de três voltas. “Nazismo não
daria certo no Brasil, a gente esculhambaria com isso logo”.
Não
venha me dizer que ele está morto. Ele está Presente.
Cada
homem é uma boa educação para si mesmo, desde que tenha a capacidade de se
observar de perto. Enquanto cuido da prosaica vida cotidiana, minha vida
poética caminha atrás de mim, observando e tomando notas.
Ariano
Suassuna sempre iluminou esse caminho.
Tome
assento, abra-se à paz ciência e escute.
Até
breve.
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