Este
blog está perto de atingir a marca de 150 mil acessos. De 08 de maio de 2011
até a data de hoje (+ ou - 3000 dias) editei o total de 1076 posts.
Um
post a cada três dias com a média de 139 leitores por post.
Eu
acho muito expressivo, ainda que não tenha essencialmente alterado em nada a
minha vida e, o melhor, nada a vida de nenhum daqueles que se debruçaram sobre
os meus escritos.
Estive,
por duas temporadas, compartilhando parte destes posts no Facebook e, por
razões diversas, acabei encerrando a minha conta naquela máquina de fazer
doidos.
Voltei
para a solidão daqui do blog, já que no FB recebia muitos comentários dos “amigos”
virtuais o que me dava um pouco de egosplasia. Não me perguntem o que vem a ser
egosplasia, porque é algo que me ocorreu agora e expressa o que sentia quando
acessava a minha página e lia comentários ou curtidas.
Sofro,
desde a infância, da necessidade de palco e acho que, também por isto, perdi
tanto tempo meu e dos leitores que me acessam aqui.
Nesta
altura da vida não vejo a menor possibilidade de me libertar desta carência sindromática
de loas, e vou ficar muito triste quando, esfriando da vida, não ver pelo
menos 139 amigos, mesmo que parte deles virtuais, jogando flores sobre minha
tumba.
E
gostaria muito, também neste evento, de ouvir um ou outro dizer: “Era um idiota, mas pelo menos sabia disto”.
Minha
idiotia não aconteceu por uma acaso de nascença, não veio embarcada no DNA, não
é herança maldita nem materna e muito menos paterna. Minha idiotia foi
elaborada asneira por asneira, tolice por tolice, devaneio por devaneio,
delírio por delírio.
Nem
eu mesmo teria saco para reler os 1076 posts para comprovar isto. Aliás, o
simples fato de fazer uma proposta desta me qualifica no rol dos idiotas mais
distintos.
É
claro que alguns posts, poucos é verdade, devem ser excluídos da pecha de terem
sido escritos por um idiota, mas por um Zé Ruela de meia tigela. Incluiria
nestes aqueles que escrevi para meus netos antes de nascerem. Para Liz
principalmente, pois, por ter sido a primeira neta, foi a maior vítima de
minha zerruelice.
Marcados
por uma idiotia cavalar, todos, foram os posts sobre política. Estes foram
aqueles que mais eu primei. Juro que me lembro do sentimento que experimentei
logo após editá-los. E ainda me surpreendo como eu pude tantas vezes retornar
ao tema, embora não fosse assim eu não poderia ser considerado de fato um
tremendo idiota.
Aqueles
posts em que fiz crítica a filmes, peças de teatro, músicas não posso dizer que
entrariam no rol, foram na verdade espasmos intelectualóides de quinta grandeza.
Não são propriamente nem idiotas e nem zerruélicos.
Contos
e/ou crônicas do cotidiano? Putz! Esqueçam.
Agora,
vejam como são as coisas. Ontem recebi de Pretinha (para quem não se lembra trata-se de minha filha Valesca) notícia de que Liz está
escrevendo um livro para mim e que pretende entrega-lo no domingo quando ela
chega de Lages para passar uns dias em BH. Dia 01 de agosto ela completará sete
anos de idade.
Morro
de medo de estar legando essa herança maldita.
Uma
idiotia qualquer.
(capa do livro de Liz)
Até
breve.
Dia 01.08 o coração do vovô vai pular mais que pipoca!!!!
ResponderExcluirNum vai ficar nada na panela. Beijo, querido.
ExcluirQuerido Agulhô, se pelo menos um por cento das pessoas que nos rodeiam fossem "Idiotas" ou "Zé Ruelas" como você, nós teríamos um mundo bem melhor: crítico, criativo,inteligente e protagonista do próprio destino. Que a Pretinha puxe o pai; isso me renova as esperanças de que o palco não ficará sem boas peças. Abraço muito especial, e prepare seu coração para 1. de agosto.
ResponderExcluirJulim, tipo do comentário tendencioso. Coisa de irmão comprometido. Agora, prestençao: Pretinha puxou o pai sim, chamam até ela de Agulhozinha. Só que estou me referindo no post à Liz, minha netinha. Beijo, Julim.
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