terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

TUBE









Fiz parte do público de (16) dezesseis pessoas (contando comigo), que assistiu à noite do último domingo no Teatro Professor Ney Soares ao espetáculo Hamlet e eu.

No monólogo, o autor do texto e ator propõe ao público uma reflexão sobre nosso comportamento e sua importância na política e na sociedade.

A montagem tem como propósito discutir o bem estar humano por meio da arte, alertando sobre a banalização da violência, da corrupção, do desejo, do imperativo de se tomar uma posição em torno da própria existência.

Destaque à performance extraordinária do ator, especialmente quando ele deixa o palco e vai ao encontro dos espectadores e, encarando-os, convida à consciência.

Terminada a peça o ator fica diante do público, exausto depois de quase duas horas de catarse e com a voz embargada diz que não tem patrocínio conta com o “boca-a-boca” para que os presentes divulguem as duas últimas apresentações no próximo fim de semana.

A principal atração deste ano no Rock in Rio, contabilizou 30 bilhões de visualizações no YouTube, o correspondente a quatro vezes a população do planeta.

Um de seus hits é uma canção cuja letra trata da ligação da namorada via celular que ele recebe numa madrugada e tem como refrão: “O que é isso, baby? Me ligar a estas horas... Hum... Hum... Hum...”

Às vezes chego a pensar que vivemos a maior tragédia histórica da humanidade: a sua bestialização.

O nome do ator é Humberto Câmara. O do astro americano, sensação no Rock in Rio, a quem interessa?


Até breve.

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