Fiz
parte do público de (16) dezesseis pessoas (contando comigo), que assistiu à noite do último domingo no Teatro Professor Ney Soares ao espetáculo Hamlet e eu.
No
monólogo, o autor do texto e ator propõe ao público uma reflexão sobre nosso comportamento e sua
importância na política e na sociedade.
A montagem tem como propósito discutir o bem estar humano por meio
da arte, alertando sobre a banalização da violência, da corrupção, do desejo, do
imperativo de se tomar uma posição em torno da própria existência.
Destaque
à performance extraordinária do ator, especialmente quando ele deixa o palco e
vai ao encontro dos espectadores e, encarando-os, convida à consciência.
Terminada
a peça o ator fica diante do público, exausto depois de quase duas horas de
catarse e com a voz embargada diz que não tem patrocínio conta com o
“boca-a-boca” para que os presentes divulguem as duas últimas apresentações no
próximo fim de semana.
A
principal atração deste ano no Rock in Rio, contabilizou 30 bilhões de
visualizações no YouTube, o correspondente a quatro vezes a população do
planeta.
Um
de seus hits é uma canção cuja letra trata da ligação da namorada via celular que ele
recebe numa madrugada e tem como refrão: “O
que é isso, baby? Me ligar a estas horas... Hum... Hum... Hum...”
Às
vezes chego a pensar que vivemos a maior tragédia histórica da humanidade: a
sua bestialização.
O
nome do ator é Humberto Câmara. O do astro americano, sensação no Rock in Rio, a
quem interessa?
Até breve.
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