sábado, 26 de janeiro de 2019

PATÍBULO







A mim não interessam declarações, pareceres, opiniões, juízos, análises, pesquisas, perícias, métricas, tétricas, troças, lágrimas, seguros, solidariedade, a mim nada interessa neste lamaçal.

Fotos valem mais do que zilhões de palavras. Talvez uma única palavra seja suficiente para explicitar o óbvio: topografia.

Boa parte das vítimas foram colocadas na linha de tiro. Não há prova mais contundente de um crime hediondo.

Não foi tragédia, não foi acidente, não foi nada que se possa lamentar.

Foi crime e como tal deve ser punido e, por reincidência, de forma conclusiva e exemplar.

Tiradentes ainda clama por justiça. Ou nos enforcaremos a todos?

Basta de lama! Em todos os sentidos.


Até breve.

3 comentários:

  1. Wilson Baptista Junior26 de janeiro de 2019 às 22:53

    Agulhô, sei que não te interessam perícias. Mas peço licença para dizer apenas uma coisa: Três auditorias encomendadas pela Vale e uma mais recente feita por seus próprios técnicos garantiram, segundo o presidente da companhia, que a barragem não corriam risco nenhum. Depois disso, como acreditar que as mais de quatrocentas outras espalhadas pelo nosso estado não podem também desabar a qualquer momento?
    Assino em baixo do seu post: Na mineração no Brasil falta... CADEIA. Só quando presidentes e diretores de companhia forem para atrás das grades é que talvez as coisas passem a ser mais bem feitas.

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    1. Satisfação em receber seu comentário, amigo. A sirene que tocou hoje ás 05:30 da manhã assemelha-se aos alarmes de bombardeiros na Segunda Grande Guerra. É de aterrorizar. Aliás como a prática terrorista, a situação das barragens também se assemelha. Sabemos que vai acontecer, não sabemos quando e nem onde. Muito obrigado e um grande abraço.

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  2. Concordo com você, Agulhô.Nada de nós os acostumarmos com certas coisas, como alerta o Marcos Pestana em seu artigo publicado hoje no jornal O Tempo. Se auditorias internas e externas aprovavam e os órgãos públicos responsáveis deram o seu aval, há que se investigar. E se houve conivência e/ou incompetência, que haja punição exemplar. Ou vamos nos acostumar com a ideia de que as leis por aqui não pegam?

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