quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

GEMA




Nenhuma palavra será dita, para que não seja (mau) dita e nem maldita.

O silêncio é o império dos fracos, posto que covardes.

Melhor.

Todos devíamos ter a paz e a ciência do aguardo. Caldo de galinha e prudência só vitimou a galinácea. E ninguém se importa. Nem os próprios veganos, estes novos indígenas que crescem na urbe. Só de vegetais deve-se nutrir.

O cursor convida à palavra para que sobrevenha.

Serei breve, já que sempre tenho a preocupação em não arranhar minha imagem, já tão desconhecida.

A galinha sempre protagonizou o mistério. Ela ou o que é produto dela veio à luz primeiro?

Responda.

Pois, e talvez por tudo isto, é que um pé atrás, neste e em outros momentos, nos mantenha eretos, ainda que retrógrados. Ou não?

A sensatez sempre nos manteve em determinado lugar. Aos insensatos o progresso, como queria o dramaturgo George Bernard Shaw.

Até porque qualquer análise estará julgada pelo retrovisor do tempo, face ao discurso. E no passado jamais fomos suficientemente felizes para mantê-lo.

A felicidade está adiante, sempre. Nunca gozamos o suficiente.

Adeus ano velho (arq!) feliz ano novo (oba), que tudo se realize no tempo que vai nascer.

Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender.

Soubesse o que seria do ovo, não viria galinha.


Até breve.

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