O
Brasil escolhe hoje entre o pior e o pior.
Aquele
que for pior vencerá as eleições presidenciais. Assim continuaremos a viver da
esperança que um dia melhorará. Como o futuro está à frente há muito tempo
ainda para acreditarmos.
Quem
sabe nas próximas eleições?
Nossa
experiência democrática, agora vitaminada pela extraordinária manifestação via
redes sociais, tem iluminado o país para o seu futuro.
A
cada alternância de poder é nítido, em todos os campos da sociedade brasileira
que, pela via da corrida de bastão (sinalizada por Obama), estamos encontrando
o nosso caminho.
O
Brasil avança em indicadores fundamentais na avaliação das nações. A cada
mandato, pelas sábias medidas adotadas, ultrapassamos (com
louvor) degraus de uma descida vertiginosa.
O
Brasil piora com a maior competência e, sobretudo, liberdade democrática. É
bonita de se ver a festa da democracia. O profundo e profícuo debate que se
travou nos últimos meses nos fez esquecer a Copa do Mundo que realizamos com tanta
galhardia e que nos legou tamanha perspectiva de desenvolvimento.
Corruptos
estão presos e incomunicáveis na cadeia, outros ainda no poder, o serão logo
que desvestirem o manto institucional.
Mas,
calma! Será necessário que tenhamos paciência para o próximo ano. É natural que
aquele que assumir em primeiro de janeiro levará pelo menos uns cem dias para
dizer a que veio.
Não
nos alarmemos, contudo, pois continuaremos sendo capazes em inovar em todas as áreas
da administração pública, tanto no campo das origens (impostos escorchantes)
como nos destinos (desperdícios intencionais) dos vultosos recursos mais do que
disponíveis da grande maioria de brasileiros, especialmente os menos abastados
que recebem os melhores serviços.
Não
sei, mas acho que aquilo que queremos tanto está nos acontecendo. Demo cracia.
Não
fosse ateu eu acreditaria no diabo.
Até
breve.
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