Outro
dia estive pensando. Sério, apesar de não ser mais necessário, eu consegui
alguns lampejos originais.
Eu
estava só, tinha dado uma pausa na leitura de um livro e, num viés de vazio, me
dei conta que eu estava por elaborar um pensamento.
Ocupei-me.
Deixei que acontecesse, não resisti. Abdiquei-me completamente de recorrer ao
Google para me dar conta, sozinho, daquilo que formulava.
Claro
que eu tenho presente que seja uma tolice uma vez que aquilo pelo que me
propunha a pensar, aliás como tudo o mais, já está pensado e catalogado.
Formule
qualquer questão, digite lacuna googliana e prepare-se: páginas e mais páginas
para você viajar em extensão e profundidade que lhe aprouver.
Resisti,
contudo.
Eu
pensei, acreditem.
Qual
o melhor itinerário para eu ir ao consultório de meu médico oftalmologista? Era
a questão que me propus investigar. Em que pese a dificuldade, em face de perda
da prática em pensar, consegui articular algumas rotas alternativas.
Quando
deu a hora para eu me dirigir à consulta, acessei UBER e, três minutos depois,
eu estava entrando no carro.
Lembro
que o motorista me perguntou se eu tinha preferência de itinerário.
-
Vá pelo que tiver menos trânsito...
Foi
o que eu disse.
Até
breve.
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