Há
anos nos ocupamos de uma mesmice repetitiva compulsiva histérica estéril
nauseante inócua incompetente contumaz frágil. Assim mesmo, sem vírgulas. É o
termo científico para a patologia que grassa.
De
um lado os “a favor de”, de outro os “a favor de”, de outro os “a favor de” e,
de outro ainda, “a favor de”.
A
favor de quê?
Do
lugar comum, da repetição sistemática de temas com seus conteúdos variando de
episódio para episódio com as mesmas características e matizes.
Há
anos, estamos no mesmo lugar.
Damos
lugar em nossas vidas a personagens públicos de todas as esferas: política,
cultural, do entretenimento, celebres e descerebres, momentâneos ou históricos.
Gastamos rios de dinheiro com isso em diversas modalidades e não obtemos nenhum
retorno. De nenhuma natureza.
Nada
implica e nem resulta.
É
notório o empobrecimento nacional, tão profundo que, em alguns casos, com
característica de irreversibilidade. A Moral, por exemplo: temo por ela.
Não
vivemos mais em um território apenas de imoralidades. Bundas de fora sempre
estiveram. No vasto rol de “liberdades”, adentramos um campo não de
liberalidade, mas de libertinagem.
Já
não causam nenhum espanto, nem furor de nenhuma ordem as inúmeras manifestações
em todas as formas de mídias, da libertinagem.
Contudo,
agora, vivemos em um território de amoralidades.
Amoral é aquilo que está fora da moral, ou seja, é aquilo que é
neutro no que se refere à ética. Em um sentido prático, um indivíduo
amoral vive sem as condições subjetivas exigidas para que os seus atos ou
juízos sejam morais.
O estado
ou qualidade de uma pessoa sem obrigações morais ou princípios éticos é
designado como amoralidade.
O
amoralismo é uma doutrina que, no sentido teórico, indica a negação das
obrigações propostas pelas leis morais. Isto significa que segundo o
amoralismo, a vida não deve ser vivida de acordo com as normas da moral.
Observem
o cotidiano, parece complexa a tarefa, mas é mais simples na medida em que as
diferentes e inúmeras oportunidades em que os atores da vida pública, cultural,
mídias, intelectualidade (?), redes sociais, nos dão exemplos contundentes de
que não há nenhuma moral a seguir.
Voltar
ao território da Moral, talvez seja o nosso maior desafio. Agora, por outra, se
for esta que está aí, nada de nós restará senão a mesmice repetitiva compulsiva
histérica estéril nauseante inócua incompetente contumaz frágil.
Assim
mesmo, sem vírgulas.
Até
breve.
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