Estou dando uma trégua, fazendo uma
assepsia cerebral, lavando neurônios enfastiados pela verve sociopolítica.
Dando um break na repetição sistemática das mesmas teses e encaminhamentos.
Vou para o futuro olhando o
retrovisor. Meus passados anos recentes, ali por volta do corte epistemológico
que fiz ao adentrar meus sessenta. No dia 27 de fevereiro de 2012 o meu adiante
floriu. Começava ali a jorrar sobre a minha vida meus mais queridos desejos.
Meus netos.
A partir daquela data embrenhei-me
na fantasia, mais do que simbólica que deveria pautar meu viver doravante. Nada
me ocupava mais do que sonhar o sonho de ver brotar do que brotou de mim.
Confesso: o fato de ter sido
brindado, inicialmente, por uma menina faz com que eu jamais saberei agradecer
a Vida por tanto. Desnecessário dizer que amo a todos com a mesma intensidade e
cuidados: Liz, Valentin, Antônio e Helena.
Escrevi 42 diálogos hipotéticos, entre
eu e Liz, frutos de minha imaginação transtornada pela alegria que estava por
vir.
Agora, minha assepsia se fará pela
crença de que há sim um futuro e, no simbólico, ele se resume em LIZ. A
flor-de-lis é utilizada como símbolo do curso de Letras em várias universidades
brasileiras.
Com LIZ abriu-se um novo texto, um
intertexto que percorre todo o jorrar de minhas mais profundas reflexões e
desejos.
Convido aos leitores do dasletra,
especialmente aos recém-chegados, que leiam estes diálogos que estão
catalogados no ícone de assuntos sobre o título de LIZ.
É quase um resumo de tudo o que
tenho a dizer sobre a Vida. E, por favor, não colem a Liz dos textos à minha
querida netinha. Minha netinha é mais do que real.
A Liz dos textos é um texto.
Até breve.
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