quinta-feira, 27 de abril de 2017

COISAS




Estive, no final da semana passada, em Diamantina.

No início da rua onde Juscelino Kubistchek viveu há uma igreja, a de São Francisco, suponho. Ao lado, um largo onde instalaram uma estátua do ex-presidente e, aos pés dela, uma praça.

Pois bem, ao lado da igreja há uma grande placa informativa de uma obra para restauração da praça. Valor: pouco mais de R$787 mil. Início das obras: junho de 2016. Término das obras: dezembro de 2016.

O atual prefeito da cidade atende pelo nome de Juscelino.

A obra está parada, o dinheiro já foi todo gasto, e o custo estimado seria de uns R$300 mil para fazer muito mais do que projetado. Há transtornos no local para veículos e pedestres. Inclusive turistas desavisados.

À noite, quase não se vê a estátua do amante de Peixe Vivo.

Pois é.

Há, na edição eletrônica de hoje do Estadão, um paralelo emblemático. A notícia da aprovação da reforma trabalhista e um artigo de Guy Perelmuter, no qual ele afirma que a Internet das Coisas irá gerar mudanças comparáveis à invenção da telefonia móvel e da própria Internet.

Em um trecho do artigo ele informa:

“Governos, consumidores e indústrias se depararão com um vasto conjunto de novas alternativas que irão permitir mudanças substanciais em uma série de processos, serviços e produtos. A General Electric, em um relatório publicado no final de 2012, estimou que nas próximas duas décadas o PIB global pode aumentar em até US$ 15 trilhões com o aumento de eficiência, produtividade e economia que será viabilizado com a conexão das máquinas industriais à Internet. Para se ter uma ideia do que isso significa, o PIB dos Estados Unidos em 2015 foi de pouco mais de US$ 18 trilhões.”

Sexta-feira, dia 28 de abril, amanhã, está anunciada uma greve geral. Dizem que é porque os trabalhadores temem (sem trocadilho) perder os seus direitos.

O depoimento do homem mais honesto do planeta ao herói nacional foi adiado para o dia dez de maio e o julgamento da chapa Dilma/Temer para a segunda ou terceira semana do mesmo mês.

Bruno voltará (?) para a cadeia, assim como Adriana Ancelmo (?). ?

Dia 01 de maio, uma segunda-feira, é feriado. O terceiro em dias úteis no período de 17 dias.

Há dúvidas profundas.

Se Juscelino embolsou para construir Brasília. Se Juscelino embolsou para recuperar a praça de Juscelino.

Se Bruno mandou esquartejar, queimar o corpo e jogar os restos da menina aos cães. Ou foi Macarrão?

Se Adriana Ancelmo, presa, trará consequências irreversíveis aos filhos menores.

Se Curitiba suportará o evento da década.

Se os mesmos eleitores que elegeram Dilma elegeram Temer e se o golpe foi dado pelo outro candidato e seus comparsas.

Enquanto isto, a Internet dá as Coisas.



Até breve.

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