Recebi ao longo de todos esses anos aqui no dasletra
pouquíssimos e, portanto, valorosos comentários.
Siguinte, assim mesmo, com i.
Lembra-se de Maria, a do post BELEZA? Se não, leia antes,
clicando sobre BELEZA.
Pois é.
Segunda-feira viajei a trabalho com o pai de Maria.
- Pai, você vai se encontrar com o Agulhô? Entregue isto para
ele.
Maria faz uma síntese contundente, pois simbólica, do meu
exercício: a linguagem. Qualquer interpretação é válida, inclusive a que faço.
Maria aplica sobre página de um livro, em um capítulo com o título de O ensaio como forma, um emaranhado de
pontos com linhas de diferentes cores, alguns sem fim.
Acho que meu nome remeteu a algo como: agulhar...
Maria sobrepõe ao texto uma foto, molha a página o que
implica na deformação da cor do papel e de sua tessitura. Produz uma
nebulosidade pertinente a toda e qualquer tentativa de escrita.
No pé da página, BIZARRO.
Brigado, Maria. Precisarei de muito tempo para decifrar.
Até breve.
obs.: Fotos de frente e verso da página.
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