Este postita vem à tela esclarecer
que: abre-se um novo ciclo, sem prejuízo dos anteriores. Claro que isto
continua sendo matéria para o seu próprio umbigo e, alguns poucos, que
perambulam por estas letras.
Balançando (no sentido de
“apropriando” e deixando dúbia a ideia também de fragilidade) houve de se fazer
uma ciclagem histórica de percurso. Óbvio trato aqui de mim mesmo, lilás como
se isto fosse novidade.
A coisa começa cedo, mas diria que
um primeiro ciclo cobre a fase de formação empresarial que fecha aos quarenta.
Montadora de automóveis (multinacional), siderurgia (grupo nacional), alimentos
(empresa familiar); mineração (grupo nacional) e financeiro (banco estadual).
Graduação, especialização, mestrado e doutorado no machado.
Na sequência, dez anos como
professor de Dom Cabral, Ibmec e FGV em programas de MBAs, especialização e “in
companhy”. Além de palestras, workshops, seminários e congressos Brasil a fora.
Vitimei neste período umas zil empresas e seus pobres incautos milheiros de
executivos. Acho até que mais.
Dos cinquenta aos sessenta larguei
o giz, o pincel atômico, a garganta e fui para vida real: intervenção
consultiva via minha própria empresa de eu-sozinho. A VBA, nome da coisa,
faturou contra perto de duzentas empresas. Transitei em todo tipo de desafio em
diferentes setores da economia e portes de empresas. Gramei.
Quando fiz sessenta chutei o balde,
achei que estava na hora de voltar aos sonhos de juventude conjugados com o de
ancião. Escrever e avoalizar foi o intento. Plantei o dasletra e vieram um atrás do outro meus, até agora, quatro
netinhos.
Aqui derramei meus espíritos
intelectualóides. Fiz ruminescências, contei mentiras e invencionices, fiz
contos, comentei das artes, do cinema, da TV. Opinei sobre política, sobre
comportamento, sobre filosofia, sobre o diabo. Em quase mil posts. E,
sobretudo, recebi via minhas letras a perspectiva da abertura da senioridade.
Antecipei com historinhas a chegada da minha primeira neta.
Fevereiro completo 65 anos num
corpicho de 65, carcumido por quatro cirurgias e outras miudezas de sentires. Aí
bateu comichão e parti para abrir um novo ciclo.
Já disse aqui que estou juntando
meus trapos de vivência organizacional com três feras a que se deu o nome de
QUATTRO. Frescura de marqueteiros, acharam que puxando pelo italiano ficava
mais must, chique, da hora. Eu, por mim, tá.
Fernanda, estrategista e
pesquisadora dedicada à compreensão de movimentos culturais e comportamento de consumo
e na transformação desse conhecimento na construção de relacionamentos entre
marcas e pessoas. Observadora. 22 anos de experiência em pesquisa e
estratégia. Mestre em Sociedade e Cultura (UFAM), especialista em Estudios sobre
la Cultura Visual (Universitat de Barcelona) e Bacharel em Comunicação Social
pela UFMG.
Heloisa, estrategista, gestora,
vendedora e “marqueteira”. Consultora, empreendedora e conselheira. Geradora de
ideias e conectora de pessoas e negócios. Alma global. Mais de 30 anos
de experiência no Brasil e no exterior em empresas nacionais e multinacionais tanto
na função executiva (C-level), como empreendedora e consultora. Bacharel em
Administração pela UFMG, especialista em Marketing pela FDC e ESPM e formada em
vendas e sustentabilidade na Cranfield, Wharton e Cambridge.
Júlio, Disruptivo. Especialista,
inovador, pensador. Bacharel em Design pela UEMG, especializou-se na UIA (Università
Internazionale dell’ Arte) – Florença, Itália, na Berlin School of Creative
Leadership e na Fundação Dom Cabral SP / ESADE – Madrid. Mais de 30 anos de
experiência no mercado da indústria criativa atuando com foco em inovação e
estratégia mercadológica para produtos e serviços. Tem larga experiência em inovação,
planejamento, estratégia de negócios, publicidade, digital, design e
arquitetura comercial.
Tesão puro. Tipo como se eu
estivesse começando agora. Lilás, como sempre.
Prá frente o dasletra segue...
Até breve.