terça-feira, 24 de maio de 2016

IMPORTÂNCIA



Netos, afazeres profissionais e o que mais importa me tiraram de posts aqui no dasletra. Houve época que este espaço era tomado por questões do meu cotidiano mais do que importante, agora quase sempre reservado a um olhar do que se passa no mundo da política ou da puslítica.

Não trouxe aqui, por exemplo, algo que tive que elaborar com certa dor, o acidente decorrente de peraltice ocorrido com Tin que levou dele um de seus dentinhos da frente.

Liz, minha Noninha, seu olhar demolidor, suas mais do que surpreendentes observações, crescendo a olhos vistos.

Antônio, às voltas com alguém que lhe chegou quarto à frente, cheia de olhares dele desviados e que chamam de Helena.

Helena, de orelhinhas furadas para brinquinhos, mãozinhas agasalhadas, bochechas vermelhadas, cheirinho de... sei lá de delicioso.

Quanto aos afazeres profissionais, pela natureza, não os posso revelar aqui.

Sobra a política. Continuo atento e satisfeito com que vejo. Feliz do país que pode esbanjar tal nível de liberdade de expressão. O que se vê, em que pese os excessos, o mau gosto, a pilhéria escabrosa, o acinte, o exagero, o desproposital, é que tudo está exposto.

Há um calor popular que me encanta, com manifestações intensas, apaixonadas, no entanto, sem nenhum incidente que faça com que possamos nos preocupar. Nas ruas e nas redes sociais pululam manifestações, todo post recebe centenas de comentários, debates interessantíssimos e toda sorte de “criações artísticas” construídas pela veia ímpar do humor da nossa brasilidade.

Estamos sendo um povo, afinal.

O maior protagonista da História recente, marco desde junho de 2013. O povo está ditando. Todas as instituições estão expostas ao crivo de milhões de opiniões que numa velocidade estonteante determinam os fatos.

A ausência absoluta de censura conjugada com a obsessiva busca de evidências e/ou provas que contestem atitudes daqueles que estão no Poder a todo o momento expõe fatos que se sucedem diariamente, cada um com nuances apocalípticas.

Claro que há preferências, afinal é disso que se trata, cabe escolher entre aqueles que fazem o jogo democrático qual deverá ser o protagonista. E é aqui que reside minha esperança, o povo está escolhendo quem fica.

Os coadjuvantes estão atordoados, cercados pelos seus atos presentes, preocupados com seus atos passados, desesperançados com o futuro. No futuro, virá a transparência e ninguém ficará isento da nudez de seus atos.

Isto me parece ser o que importa. O povo descobrindo, como ditam os livros de sociologia e política, que o poder dele emana e em seu nome deverá ser exercido.

E, por favor, não me digam que não saberemos escolher o melhor, se já o estavamos fazendo.






Até breve. 

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