Netos, afazeres profissionais e o
que mais importa me tiraram de posts aqui no dasletra. Houve época que este
espaço era tomado por questões do meu cotidiano mais do que importante, agora
quase sempre reservado a um olhar do que se passa no mundo da política ou da puslítica.
Não trouxe aqui, por exemplo, algo
que tive que elaborar com certa dor, o acidente decorrente de peraltice
ocorrido com Tin que levou dele um de seus dentinhos da frente.
Liz, minha Noninha, seu olhar
demolidor, suas mais do que surpreendentes observações, crescendo a olhos
vistos.
Antônio, às voltas com alguém que
lhe chegou quarto à frente, cheia de olhares dele desviados e que chamam de
Helena.
Helena, de orelhinhas furadas para
brinquinhos, mãozinhas agasalhadas, bochechas vermelhadas, cheirinho de... sei
lá de delicioso.
Quanto aos afazeres profissionais,
pela natureza, não os posso revelar aqui.
Sobra a política. Continuo atento e
satisfeito com que vejo. Feliz do país que pode esbanjar tal nível de liberdade
de expressão. O que se vê, em que pese os excessos, o mau gosto, a pilhéria
escabrosa, o acinte, o exagero, o desproposital, é que tudo está exposto.
Há um calor popular que me encanta,
com manifestações intensas, apaixonadas, no entanto, sem nenhum incidente que
faça com que possamos nos preocupar. Nas ruas e nas redes sociais pululam
manifestações, todo post recebe centenas de comentários, debates
interessantíssimos e toda sorte de “criações artísticas” construídas pela veia
ímpar do humor da nossa brasilidade.
Estamos sendo um povo, afinal.
O maior protagonista da História
recente, marco desde junho de 2013. O povo está ditando. Todas as instituições
estão expostas ao crivo de milhões de opiniões que numa velocidade estonteante
determinam os fatos.
A ausência absoluta de censura
conjugada com a obsessiva busca de evidências e/ou provas que contestem
atitudes daqueles que estão no Poder a todo o momento expõe fatos que se
sucedem diariamente, cada um com nuances apocalípticas.
Claro que há preferências, afinal é
disso que se trata, cabe escolher entre aqueles que fazem o jogo democrático qual
deverá ser o protagonista. E é aqui que reside minha esperança, o povo está
escolhendo quem fica.
Os coadjuvantes estão atordoados,
cercados pelos seus atos presentes, preocupados com seus atos passados,
desesperançados com o futuro. No futuro, virá a transparência e ninguém ficará
isento da nudez de seus atos.
Isto me parece ser o que importa. O
povo descobrindo, como ditam os livros de sociologia e política, que o poder
dele emana e em seu nome deverá ser exercido.
E, por favor, não me digam que não
saberemos escolher o melhor, se já o estavamos fazendo.
Até breve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário