Uma quarta vez, em tese, carrega em
si algo das três anteriores. Pois é, nem sempre.
Noninha foi a primeira e arrebatou.
Depois Tin e foi o máximo. Em seguida, Antônio, outra alegria desmedida.
Helena, que chegou hoje, não foi
nada disso. Foi igual, mas muito.
Ela nasce quando o vovô sente os
músculos tensos, aqueles que movimentam coração e mente. Um amigo disse e é o
que sinto: uma tremenda responsabilidade.
Legado.
A gente não pode ver nascer sem ter
esperança. E é tudo que eu gostaria que se fortificasse com Helena.
Uma esperança ativa.
Desejo muito que se dissipe o ódio,
que a harmonia se restaure na convivência entre os contrários.
Que o respeito possa ser fundamento
das relações, que a compreensão possa determinar as escutas.
Quero muito que Helena receba um
lugar melhor, propício ao seu desenvolvimento e que, fruto de seu esforço e
trabalho, venha a realizar os seus mais caros sonhos.
Quero muito apelar aos mais
próximos e mesmo aos mais distantes: pensem duas vezes ou mil, antes de cometer
algum ato que implique na impossibilidade de que Helenas sejam naturalmente
felizes.
Até breve.
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