A História nos classifica em três
categorias de pessoas.
A daquelas que estão fazendo as
coisas acontecerem, a daquelas que estão observando as que estão fazendo as
coisas acontecerem e a terceira, a categoria de pessoas que não estão
entendendo nada.
Claro que o número maior de pessoas
está na terceira categoria.
As pessoas da segunda categoria,
naturalmente, observam os fatos protagonizados pelas pessoas da primeira
categoria segundo vieses os mais variados possíveis, com reflexos de toda sorte
nas reações das mesmas.
Eu, por exemplo, como membro autoclassificado
na segunda categoria, estou nu, exposto literalmente nos oitocentos e tantos posts
aqui editados. O leitor que me lê já saca qualé a minha. Meu jeito de olhar, eu
acho.
Dia 16, próximo domingo, algo vai
acontecer e no episódio estarão obviamente presentes pessoas das três
categorias.
Algumas sairão às ruas de vestes
amarelas, azuis, brancas e verdes. Outras vermelhas. Outras tantas de outros
tantos colores. Difícil decifrar, pela cor das vestes, a qual categoria pertence
o seu usuário.
Todos os matizes acolhem aos que
fazem, aos que observam e aos que não entendem nada.
A desideologização – que horror –
dificulta, portanto, tingir as paixões. Veja o encontro do último dia 12 entre
os membros da agenda positiva do PMDB.
Maquinação da melhor velhacaria sarneyziana, misturada com os fios implantados
de um cérebro mais do que perverso calheiriano, vasinilizada por espíritos mais
do que termerizado, jucazado, alveszado, e, claro, lulalácompletado.
O Brasil escolherá quem estes caras
resolverem que as pessoas que ocupam a terceira categoria deverão escolher.
Alguém aí tem dúvida. Leiam este post em 2018.
Cite um nome ocupante, na sua
opinião, da primeira categoria de pessoas que poderá mudar o curso dos fatos.
Não vale: Joaquim Barbosa, Sérgio Moro e outros assemelhados. Estes não tem
chance.
Lembro que quem DECIDE a História
não são os membros da primeira categoria de pessoas e nem da segunda. A maioria
dos votos é clicado por membros da terceira categoria. A coisa chama DEMOcracia.
Apertam a tecla pelo fogo da
paixão.
Se quiserem uma evidência leiam
sobre a Operação Mãos Limpas conduzida pelos juízes italianos nos anos noventa,
entre eles (veja a dramática coincidência) o juiz Aldo Moro, assassinado no
curso das investigações.
Limpas as instituições depois de
tudo quanto é cor na cadeia o povo foi para as ruas, depois para as urnas.
Deu em Berlusconi.
Eu vou ficar em casa, observando.
Todo mundo já sabe mesmo da minha
má e maldita covardia.
Até breve, quem sabe?
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