Preparem-se: este “ACORDÃO” pelo que tramam pode continuar saindo
muito caro para todos nós. Política, econômica e financeiramente.
Funciona assim, em reunião dos
mesmos:
Toda a bandalha tem rabo, de
diferentes configurações e tamanho, mas preso. Assim, é melhor que cada um
tenha juízo e competência para avaliar cada passo nesse xadrez. Melhor que as
ruas não deram em nada. Variável fora do baralho, servindo apenas para uso de
retórica. Podemos até fazer uso da demanda das passeatas se tivermos que
“sacrificar” alguém dos dois. “O tempo é senhor da razão.” LLembram-se da frase
estampada em camiseta de um de nós? Pois é, relaxem.
Voltemos a nós mesmo porque a
encrenca nós é que criamos e como diz a madre superiora: “Quem pariu Cunha que
o embale”. Nota: Ressalva ao nome do protagonista, na fala original a Madre
refere-se a Mateus.
Com a palavra a cunha: “Não vou me sentir constrangido. A denúncia
não significa condenação e, mesmo sendo aceita, no caso de me tornar réu não
serei o único”.
“O
governo me superestima, não enxerga as coisas como elas são. Acha que eu
comando a Casa quando, na verdade, eu faço é a vontade da Casa. O governo não
tem maioria e, portanto, perde. Se tivesse ganharia. Simples assim.”
No rol dos aflitos essa cunha é
afiada e, depois, tem aí esse juizinho de comarca das bandas das araucárias,
tinhoso com seus ternos que lembram os das lojas Ducal. Ele tá condenando todo
mundo e, o pior, aos olhos rigorosos e exatos da Lei.
Esqueceram-se dos embargos
declaratórios da nossa magna juridicum protelatórius? Quem aqui se preocupa com
nomes limpos? Uma eleição basta para quem rolar cair em quarentena esquecente.
O povo continuará cego das duas orelhas. No máximo um tempinho domiciliar e no
limite do limite com pulseira podálica.
Precisamos combinar é quanto cada
um se dispõe a devolver do que pegou, independente do guichê. Olha lá que
ninguém passe de vinte por cento da feira porque senão vai dar crise de novo. E
cuidado com os “mulas” porque eles precisam estar em segurança e com a família
cuidada.
“Acordo só dá certo se for feito
com a sociedade e, para isso, a presidente precisa ‘zerar’ o governo, mudar
tudo e recomeçar em novas bases.”
- Cunha, tá bom, isso serve para a
retórica, mas aqui entre nós... Como ficamos?
- Podem me dar aí um Estado...
- Qual?
- Ora vocês sabem.
- Não serve um ministério forte?
- O da pesca vocês não vão me dar,
vão?
- Você quer mesmo ficar da moita?
- De leves, é claro.
- Não, melhor te dar o Rio.
Até breve.
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