Melhor descer do Paraíso e voltar à
Terra.
Ou à lama se se confirmarem as
verdadeiras intenções dos protagonistas da cena ocorrida na viagem/escala da
Presidenta da República, do Presidente do Supremo Tribunal e do Ministro da Justiça
à cidade do Porto, Portugal, no último dia 07.
Perante esta estória, digna de Marx
(o Groucho, não o Karl; como dizia o primeiro, "esses são os meus
princípios; mas se você não gosta, eu tenho outros").
Ou à estatística do Ministério da
Saúde que dá conta de 1.033.200 assassinatos no Brasil, entre 1996 e 2013, praticamente
metade das vítimas – sejam homens ou mulheres – estava no auge da juventude
quando foi assassinada: 49% dos mortos por homicídio têm entre 15 e 30 anos de
idade. O maior risco incide para os brasileiros entre 20 e 24 anos.
A dimensão coletiva desse massacre
é quase tão trágica quanto os dramas individuais. São séculos em potencial de
anos de vida perdido por tanta gente que morreu tão jovem. Mas há também o
impacto econômico. É uma epidemia que ataca o coração da força de trabalho: 3
em cada 4 assassinados tinha entre 20 e 60 anos.
Ou à declaração de Hollande: "Foi
mais difícil a discussão sobre a divisão de refugiados da última cúpula que
esta última sobre a Grécia".
Alguém me pede poesia nas palavras,
eu mesmo me cobro ações objetivas, alguns posts no Facebook sinalizam para
práticas e atitudes simples individuais que fazem enorme diferença.
Há ainda, na intimidade a pergunta
de Fá para Noninha:
- “Liz, o que vai ter no seu aniversário”?
- “Brigadeiro e cerveja”.
Eu, como qualquer outro, posso
direcionar o olhar para qualquer ângulo.
Lembrei-me de uma estória de um
rapaz que teve de fazer um trabalho de Ornitologia para a escola. Tomado pelo
desespero de um prazo curto e sem saber por onde começar, ele ouviu um valioso
conselho do pai: “Pássaro por pássaro. Apenas faça o trabalho, pássaro por
pássaro”.
Hoje, me perdi.
Até breve.
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Deveríamos votar no desempregado.