Pego da última palavra escrita no
post anterior: obscurantismo.
ORIGEM: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Obscurantismo do latim
obscurans, "escurecimento", é a prática de deliberadamente
impedir os fatos ou os detalhes de algum assunto se tornem conhecidos. Há duas
denotações históricas e intelectuais comuns de Obscurantismo: (1)
deliberadamente restringir o conhecimento-oposição à propagação de conhecimento,
uma política de retenção de conhecimento do público, e, (2) obscuridade
deliberada - um estilo de ser obscuro (como em literatura e arte) caracterizado
pela indefinição deliberada.
ORIGEM: Infopédia
Obscurantismo significa estado de
quem se encontra na escuridão, de quem vive na ignorância. É, a nível social,
político e cultural, o sistema que nega a instrução e o conhecimento às pessoas
com a consequente ausência de progresso intelectual ou material.
Os Estados totalitários e as grandes religiões na luta pelo poder recorreram, muitas vezes, a práticas obscurantistas, sacrificando os povos e o progresso civilizacional. São muitos os exemplos que a História nos oferece e que levaram a perseguições e outros crimes para preservar o estado de ignorância e facilitar o poder das instituições. O fanatismo religioso ao longo dos tempos, a Inquisição, as guerras étnicas, diversas ditaduras e muitas outras práticas totalitárias são exemplo do obscurantismo.
Tolice, não? Eu terminar meu post
anterior propondo o jargão anarquista: ABAIXO O OBSCURANTISMO!
Pois é, mais uma das minhas mau e mal ditas tolices.
Em tempos de escancaramento de
todas as obviedades já mais do que conhecidas e, antes, escamoteadas por
interesses mais do que sabidos, alertar para a escuridão ou as sombras é
risível.
Pelo menos não terá sido em vão
minha provocação. Com risos ampliarei o nível da idiotia que grassa.
Como, me perguntariam, se
deliberação judicial declara que toda nudez biográfica não será castigada; se
se poderá, sem consulta prévia ao biografado, espinafrar-lhe as entranhas?
Como, se lavam a jato todas as
manhas e tramas das mais do que empreiteiras palacianas e todos os célebres da
república estão com suas vísceras expostas a ponto de se engalfiarem em um
Congresso mais do que espúrio? Dividido? Quem ri istrionicamente, louco, agora
sou eu.
Como? Se tudo nunca foi, como agora, trazido à luz?
Pois bem, obrigo-me a erudição
popular: “O pior cego é aquele que não
quer ver.”
A verdade nos cega a ponto de nos
paralisar. Pode ser um sinal de início de novo milênio. Quem sabe prenúncio de
algo ou alguém como Van Gogh para abrir um novo campo verdejante. Se bem que,
no quadro, o caminho do meio acaba.
Será que a sociedade será
suicidada, plena e irresoluta?
Até breve.
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