Tá bom, fui pessimista,
radicalizei. O ente querido não está tão grave assim. Há sinais evidentes de
recuperação. O Jornal O Globo elegeu como Personalidade do Ano de 2014 o juiz
paranaense Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava a Jato.
A propósito, Boechat âncora do
Jornal da BAND sugeriu que o Posto de Gasolina em Brasília onde forem presos os
primeiros investigados, e que deu nome à operação da Polícia Federal, deveria
ser tombado pelo Patrimônio Histórico.
O Ministro da Educação da Pátria
Educadora foi demitido ontem por ter ido à Câmara se desculpar por ser mal
educado e acabou deitando falação
sobre quatrocentos ou trezentos deputados que, na opinião de Sua Excelência, “achacam”
o governo na política do toma-lá-dá-cá.
Por outro lado Sérgio lembra-me
Aldo, ambos Moro. Aldo Moro, jurista italiano, foi um dos responsáveis pela Operação
Mãos Limpas investigação judicial de grande envergadura na Itália que visava
esclarecer casos de corrupção durante a década de 1990, que implicava a Máfia,
o Banco do Vaticano e a loja Maçônica P2.
Durante a Operação Mãos Limpas,
2.993 mandados de prisão foram expedidos; 6.059 pessoas foram investigadas,
incluindo 872 empresários, 1.978 administradores e 438 parlamentares, dos quais
quatro haviam sido primeiros-ministros.
A publicidade gerada pela Operação
Mãos Limpas acabou por deixar na opinião pública a impressão de que a vida
política e administrativa da Itália, estava mergulhada na corrupção, com o
pagamento de propina para concessão de todos os contratos do governo.
A Operação Mãos Limpas levou ao fim
da chamada Primeira República Italiana e ao desaparecimento de muitos partidos
políticos. Alguns políticos e industriais cometeram suicídio quando os seus
crimes foram descobertos.
Além do assassinato do juiz Aldo
Moro em 1998, tragédia maior para a Itália viria em seguida: Berlusconi.
Tomara que a História seja mais
benevolente para conosco tupiniquins e que não se faça repetir. Quando saímos
da ditadura os tempos nos deixaram diante de Sarney e Collor.
Agora, depois que lavarmos nossos
cancros, que não nos venham... ora, tenho até medo de citar nomes.
Até breve.
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