terça-feira, 17 de março de 2015

DE AGNÓSTICO



De fato eu poderia era falar aqui de Elis, uma das maiores intérpretes da nossa música que, se estivesse viva, estaria completando hoje setenta anos. Ou de qualquer outra coisa que adoçasse o gosto. Deve ter um monte de delícias a serem provadas e repetidas. A vida nos apresenta um cardápio.

É mesmo uma questão de escolha.

Não gosto de abordar o tema, ele já é por demais tratado em todas as primeiras páginas dos jornais da mídia impressa, eletrônica e web. Não há nada mais por dizer a respeito.

A cena política e a Operação Lava-Jato.

Fosse médico eu poderia abordá-lo melhor, mas uma breve pesquisa na web me dá, na superfície, um viés de abordagem.

“Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de cem doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas”.

É que assisti aos jornais televisivos de agora à noite e me coloquei como alguém que vai a um hospital visitar um ente querido em estado agudo.

A verdade é que meu país não está nada bem. No domingo aplicaram-lhe uma dose considerável de “passeatas de protestos” e "panelaços", ou seja, duas doses de Melhoral em gotas.

Temo que logo, caso não sejam adotados procedimentos cirúrgicos para extirpação, esse meu ente querido salve-se para uma vida vegetativa com sequelas inomináveis.

Para não dizer que evolua para um quadro de óbito.




Até breve.

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