terça-feira, 20 de janeiro de 2015

MELança



É assim.

Há uns quarenta dias inauguraram uma franquia de sorveteria próxima a uns cem metros do prédio onde moro. O gerente me disse que tem disponíveis perto de trezentos sabores de sorvete e sessenta de picolés. Todos de frutas. Há no cardápio, inclusive, sorvete assado.

Uma delícia.

Hoje começa Davos. Lá estarão as nações e as pessoas físicas mais ricas do planeta. Dizem que um tema que será abordado é a questão da desigualdade e que é inevitável a discussão pela sociedade da taxação da riqueza.

Ontem dois milhões setecentos e setenta e cinco unidades de consumo de energia ficaram mudas. Por força do racionamento de 5,0% de carga determinado pela Operadora Nacional o sistema entrou em colapso deixando às cegas e catatônicos zilhões de usuários. Inclusive hospitais, metrôs e, pasmem, sorveterias.

Começou a abertura do “saco de bondades” do ministro. Aumento do imposto sobre o crédito e taxação sobre compras de produtos importados. Vai subir também o preço da gasolina nas bombas. O Congresso (?) aprovou Lei que estabelece a correção de 6,5% da tabela do Imposto de Renda para pessoas físicas. A Presidenta vetou. Achou muito e baixará decreto passando para 4,5%.

O FMI dá sinais de que o Brasil merece crédito. Reduziu suas projeções iniciais de 1,4% para 0,3% o crescimento do país em 2015 e de 2,2% para 1,5% em 2016. Investidores internacionais, especialmente aqueles que vão à Davos devem estar eufóricos para incrementarem investimentos na nossa terrinha. Alguns, inadvertidamente vão acabar confundindo que o suicídio (?) do promotor foi em Brasília. Desinformados que são...

Rebelião em Recife. Fuzuê no Rio de Janeiro.

Saídas:

Sonhar que os trilhardários vão concordar com a taxação de seus trocados em espécie para colocar nas mãos dos administradores competentes e honestos dos estados nacionais que distribuirão a riqueza reduzindo os impostos das pessoas menos favorecidas e aplicando no desenvolvimento das condições de vida. Com isto poderão exibir-se pelas ruas com seus carrões importados e devidamente taxados.

Enviar WhatsApp para Deus reclamando de São Pedro, seu ministro das águas, que está fazendo chover nos lugares errados.

Regulamentar, a já existente, Pena de Morte no Brasil.

Aumentar os valores de recibos entregues na Declaração Anual do IR pagos a dentistas, médicos, hospitais e principalmente psicólogos, hoje os mais aceitos, face ao estresse.

Noninha, não sei por que, quando é exposta aos sabores da sorveteria prefere sempre o de uva.

No início a vida é doce.




Até breve.  

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