Tenho me preocupado em buscar
sínteses.
Penso que há muito, mas com pouco
se diz.
E se vive.
Na prática, sobretudo, já que no
discurso tudo cabe.
A opção por trazer o infinito no
pouco não é pequena. Inclusive nas consequências, todas.
Veja: recolher-se quando o querem
presente; não consumir nada mais do que o imprescindível, se a norma é consumir
em abundância e superficialidade. Não ser, mas ser o que se escolhe.
De quando em vez travo batalhas
homéricas, sem vencedores. Ocupo-me de muitas coisas e questões que me
acometem, tanto sofridas no Real quanto, e hoje sobretudo, aquelas trazidas do
Suprareal escancarado.
Não sendo artista, capaz de
transformar este “sofrer” em Surreal, me engasgo. Há muito me acompanha uma dor
de garganta. Estive por duas vezes em
diferentes momentos me consultando com médicos que me receitaram antibióticos.
Eu os tomo.
Embora saiba que a bactéria seja
outra.
Há, no entanto, lenitivos,
compensações, esperançamentos esparsos.
Na sexta-feira passada almocei com
um empresário. Conhecimento recente que não tem mais do que duas ou três horas
de convívio. Só que, sabe-se lá porque, oxigenou uma possibilidade, face ao
espírito que rondou os últimos posts.
Ele me disse coisas sobre mim que
eu não sabia. E que, no fundo, sequer acredito. Personagem construído por uma
história, tantos fazeres e acreditares em princípios trazidos de uma juventude
já agora distante.
Incrível como somos o que somos
para os outros. Mesmo não o sabendo.
Depois, zapeando tomei contato com
uma entrevista feita pelo jornalismo da BAND com o Presidente do Uruguai José
Mojica.
“Existem dificuldades que nublam a inteligência.”
“Eu venho de muito baixo e estou muito acima.”
“Pobre é aquele que precisa muito porque não alcança nada.”
De tão oportuna não quero fazer
dela mais síntese. Peço que assistam-na completa.PEPE
Até breve.
Vive?
ResponderExcluirOu sobrevive? Sobretudo.
Pois é.
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