Ontem assisti ao filme brasileiro HOJE
de Tata Amaral. Vera é uma ex-guerrilheira que lutou contra a ditadura brasileira. Ela adquire
um apartamento com o dinheiro recebido por indenização do Estado por reconhecer
a morte e desaparecimento de seu marido também guerrilheiro.
Anteontem assisti ao documentário
A INSURGÊNCIA PELA PAZ que apresenta os lideres das FARCs colocando seus propósitos de paz na Colômbia
em uma guerra que já perdura por cinquenta anos.
A expansão agrícola teria expulsado
milhares de pequenos camponeses para terras de menor qualidade e distantes dos
centros de consumo de alimentos. Na opinião de um dos lideres entrevistados essa
teria sido a razão essencial pela qual não restou àqueles camponeses banidos de
seus meios de sobrevivência a alternativa que se apresentou.
O custo de produção e transporte
para os centros de consumo eram maiores do que se conseguia pelo preço de venda
dos produtos. Por outro lado a máfia internacional de drogas ofereceu os
insumos (sementes) e a compra de tudo o que conseguissem produzir, além de
cuidarem do transporte e distribuição da mercadoria.
A Comissão da Verdade, no Brasil, concluiu
seus trabalhos e apontou os crimes e os responsáveis durante o período da
ditadura. Na Argentina, pela primeira vez, um dos militares torturadores não só
admitiu os crimes quanto indicou onde estariam enterrados vinte e cinco das vítimas
da barbárie.
Foi divulgado o Relatório do MPF
sobre os crimes havidos contra a economia popular e que, como disse o
Procurador Geral da República: “Feriram o orgulho do povo brasileiro”.
Penso que estamos vivendo um
momento crítico que poderá determinar muito do que viveremos adiante.
Em que mundo queremos afinal viver?
Até breve.
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