quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ÔÔÔRÊÊÊZ




Meu cunhado Helvécio, citado em ZÊÊÊRÔÔÔ, não perdeu ontem o seu pente de osso que usualmente carrega no bolso de sua camisa.

Realizou-se o sonho do Monstro da Tasmânia, esse menino maluquinho que, em contorcionismo acrobático, feriu as redes do gol de Fábio, logo aos nove minutos do primeiro tempo, em posição de impedimento flagrado pela tecnologia do tira-teima e confirmado pelo comentarista de arbitragem.

Tipo lance de clássico. Aconteceu, também ontem, no jogo do São Paulo contra o Internacional que fez o seu gol com três ou mais atacantes ensaboados na frente dos beques do vice-líder do campeonato brasileiro. Dizem que impedimento mais clamoroso que o do Galo.

Enfim, Egídio fez falta ontem. Boa parte dos lances de algum perigo galináceo aconteceu na lateral esquerda do Cruzeiro. O primeiro gol foi construído a partir de um lançamento do Marcos, absolutamente livre de marcação. E o segundo gol de um arremesso lateral do mesmo Marcos dentro da área. Pura pixotada da defesa.

O Galo fez por merecer, no entanto. A organização da disputa competentemente orquestrada pelo seu presidente mandando para o Horto a primeira peleja, mesmo com a questão do risco de tomar gol. Só que lá dentro do caldeirão o time adversário joga sem técnico já que a gritaria impede completamente que os jogadores escutem qualquer som que não seja aquele que vem furacando da massa.

Se bem que o Atlético tem um time muito bem armado e altamente competitivo, diferente do Cruzeiro atual que, embora individualmente melhor, está visivelmente arrastando as canelas. Manter-se rodadas seguidas na liderança do maior campeonato do mundo impõe pesado ônus.

Eu não acredito que seja possível uma virada no Mineirão, embora conforme comentário de um leitor anônimo posts atrás, o impossível não tenha lógica. Minha vida de torcedor sempre me deu mostras que o Cruzeiro, diferente do Atlético, não é um time de viradas, exceto aquela homérica contra o time de Pelé, pelos idos de 66.

Vamos ver.

Falar em ver soube ontem do Vlad que, ele e Fá, estão no final dos acabamentos e decoração do quartinho de Antônio. Meu terceiro netinho chega em meados de dezembro. Em posição estratégica, que permite ao garoto contemplar a peça de qualquer ângulo do berço, Vlad colocará um quadro dependurado na parede com o escudo do Galo Forte Vingador.

Ontem também veio ficar comigo, enquanto a mãe corria atrás de seus compromissos, o Tin, devidamente paramentado com a camisa alvi-negra: “Pai, ele já está concentrado”.

Resta-me acompanhar Bê, que se perguntado hoje dirá: “Está tudo ótimo”.

Volto ao tema no dia 26 ou 27, embora em outros campos haja tão pouca coisa para gastar com letras. A fofoca de Martinha com Dilminha e as demissões dos Ministros me dá muito mais tristeza que gols em impedimento e pixotadas da defesa.




Até breve.


Um comentário:

  1. Como você mesmo disse no post anterior : O choro é livre. Aqui também é GALO FORTE VINGADOR.

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