Meu cunhado Helvécio, citado em ZÊÊÊRÔÔÔ, não perdeu ontem o seu pente de osso que usualmente carrega no bolso
de sua camisa.
Realizou-se o sonho do Monstro da
Tasmânia, esse menino maluquinho que, em contorcionismo acrobático, feriu as
redes do gol de Fábio, logo aos nove minutos do primeiro tempo, em posição de impedimento
flagrado pela tecnologia do tira-teima e confirmado pelo comentarista de
arbitragem.
Tipo lance de clássico. Aconteceu,
também ontem, no jogo do São Paulo contra o Internacional que fez o seu gol com
três ou mais atacantes ensaboados na frente dos beques do vice-líder do
campeonato brasileiro. Dizem que impedimento mais clamoroso que o do Galo.
Enfim, Egídio fez falta ontem. Boa
parte dos lances de algum perigo galináceo aconteceu na lateral esquerda do
Cruzeiro. O primeiro gol foi construído a partir de um lançamento do Marcos, absolutamente
livre de marcação. E o segundo gol de um arremesso lateral do mesmo Marcos dentro
da área. Pura pixotada da defesa.
O Galo fez por merecer, no entanto.
A organização da disputa competentemente orquestrada pelo seu presidente
mandando para o Horto a primeira peleja, mesmo com a questão do risco de tomar
gol. Só que lá dentro do caldeirão o time adversário joga sem técnico já que a
gritaria impede completamente que os jogadores escutem qualquer som que não
seja aquele que vem furacando da massa.
Se bem que o Atlético tem um time
muito bem armado e altamente competitivo, diferente do Cruzeiro atual que, embora individualmente melhor, está visivelmente arrastando as canelas.
Manter-se rodadas seguidas na liderança do maior campeonato do mundo impõe
pesado ônus.
Eu não acredito que seja possível
uma virada no Mineirão, embora conforme comentário de um leitor anônimo posts
atrás, o impossível não tenha lógica. Minha vida de torcedor sempre me deu
mostras que o Cruzeiro, diferente do Atlético, não é um time de viradas, exceto
aquela homérica contra o time de Pelé, pelos idos de 66.
Vamos ver.
Falar em ver soube ontem do Vlad
que, ele e Fá, estão no final dos acabamentos e decoração do quartinho de
Antônio. Meu terceiro netinho chega em meados de dezembro. Em posição
estratégica, que permite ao garoto contemplar a peça de qualquer ângulo do
berço, Vlad colocará um quadro dependurado na parede com o escudo do Galo Forte
Vingador.
Ontem também veio ficar comigo, enquanto a mãe corria atrás de seus compromissos, o Tin, devidamente paramentado
com a camisa alvi-negra: “Pai, ele já
está concentrado”.
Resta-me acompanhar Bê, que se
perguntado hoje dirá: “Está tudo ótimo”.
Volto ao tema no dia 26 ou 27,
embora em outros campos haja tão pouca coisa para gastar com letras. A fofoca
de Martinha com Dilminha e as demissões dos Ministros me dá muito mais tristeza
que gols em impedimento e pixotadas da defesa.
Até breve.
Como você mesmo disse no post anterior : O choro é livre. Aqui também é GALO FORTE VINGADOR.
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