domingo, 2 de novembro de 2014

LAVA




Luis Fernando Veríssimo publicou hoje na sua Coluna do jornal Estado de São Paulo com o título VULCÃO:

“Cabe, talvez, uma reflexão sobre a influência que algo remoto como um vulcão na Indonésia pode ter na vida de todo o mundo. Substitua-se as nuvens negras do vulcão pairando no ar por este sentimento de tragédia iminente que nos cobre, com a multiplicação de guerras cada vez mais cruentas, o fosso cada vez maior entre ricos e pobres, as evidências agora inegáveis do aquecimento da Terra e do desastre ecológico que vem aí, as novas tecnologias que em vez de aproximar as pessoas as dividem e embrutecem, o horror do contágio mortal por um vírus da miséria incontrolável, este clima de fim de século embora o século recém tenha começado - e temos razões suficientes para pensamentos cinzentos.”


Não, todavia.


As cenas flagradas por flashes, em fotos que não serão publicadas aqui, atrás da mesinha de doces patrocinados pela Bisa Rosa, outras tias. A plaquinha com o nome ANTÔNIO fixada na parede. Balõezinhos que pendiam em fitas coladas na laje e Fá, linda, de barrigão proeminente.

Noninha, Nina, Tetéo, Artur, Tinzão batendo palminhas e cantando parabéns por esta data híperquerida alternando colos de Fá, João, Pretinha, Tadeu, Piti, Lindinho, Lola, Cláudinho, Camileta, Vlad.

É big... É big... É big, big...

Ontem, no meu silêncio, chorei aos gritos.




Até breve.

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