Luis Fernando Veríssimo publicou hoje
na sua Coluna do jornal Estado de São Paulo com o título VULCÃO:
“Cabe, talvez, uma reflexão sobre a influência que algo remoto como um
vulcão na Indonésia pode ter na vida de todo o mundo. Substitua-se as nuvens
negras do vulcão pairando no ar por este sentimento de tragédia iminente que
nos cobre, com a multiplicação de guerras cada vez mais cruentas, o fosso cada
vez maior entre ricos e pobres, as evidências agora inegáveis do aquecimento da
Terra e do desastre ecológico que vem aí, as novas tecnologias que em vez de
aproximar as pessoas as dividem e embrutecem, o horror do contágio mortal por
um vírus da miséria incontrolável, este clima de fim de século embora o século
recém tenha começado - e temos razões suficientes para pensamentos cinzentos.”
Não, todavia.
As cenas flagradas por flashes, em
fotos que não serão publicadas aqui, atrás da mesinha de doces patrocinados
pela Bisa Rosa, outras tias. A plaquinha com o nome ANTÔNIO fixada na parede. Balõezinhos
que pendiam em fitas coladas na laje e Fá, linda, de barrigão proeminente.
Noninha, Nina, Tetéo, Artur, Tinzão
batendo palminhas e cantando parabéns por esta data híperquerida alternando
colos de Fá, João, Pretinha, Tadeu, Piti, Lindinho, Lola, Cláudinho, Camileta, Vlad.
É big... É big... É big, big...
Ontem, no meu silêncio, chorei aos
gritos.
Até breve.
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