Concordo com Levir que o torneio
teve um dos resultados mais justos do futebol.
Venceu o melhor time, aquele que
passou pelos adversários mais expressivos da competição, dois dos quais em
confrontos com viradas históricas e a final com vitória contra o maior rival.
Justo por ter sido por uma vitória
simples, 1x0, quando poderia ter sido por no mínimo 4x0 já que Tardelli perdeu
dois gols feitos e Dátolo um. O Cruzeiro não podia tomar uma goleada e sair
humilhado do Mineirão. Um time que permanece em 60 das 74 rodadas na liderança
dos dois últimos brasileirões merece respeito. Afinal é Tetra.
O resultado foi justo também por
consagrar dois protagonistas. Levir que soube impor sua competência, inclusive
barrando, no início de seu trabalho, o outro expoente da jornada que com ele deve
receber os louros da façanha, Tardelli.
Diego é hoje, e por isso está na Seleção
Brasileira, um dos mais exímios bailarinos
com a bola nos pés da linha do meio-de-campo prá frente em atividade no futebol
mundial. Ele realmente maestra, com jogadores quase inexpressivos, um rodízio
nas laterais e centro do campo que leva à loucura os seus adversários. É justo
com Tardelli porque ele não teria este destino não fosse a decisão tomada há
alguns anos atrás quando optou por ser família.
Desde o primeiro minuto da partida
os sinais do desfecho ficaram claros e denotados nos rostos dos torcedores
azuis flagrados pelas câmeras de TV, visivelmente descrentes e já
entristecidos.
Penso que se o time continuar nesse
ritmo estará mais próximo de ser bi do que o Cruzeiro de ser tri da
Libertadores.
Com tudo isso, no entanto, não vejo razão para nós,
cruzeirenses, nos entristecermos. Eu, pessoalmente, menos ainda. Vlad e
Claudinho precisavam, depois dos trinta anos, viver essa experiência ímpar. Eu
ficaria muito triste sim se, por força de uma derrota ontem, eles perdessem o entusiasmo
em legar aos seus filhos algo em que acreditam.
Seu João, meu sogro, uma das
pessoas que nutri o maior respeito (já disse aqui inúmeras vezes) foi o
responsável por Vlad ter sido acometido pela doença da paixão alvi-negra. Meu
pai compreenderá, tenho certeza, até porque para ele o Cruzeiro sempre será o
maior time do mundo.
Tin sequer sabe o que está se
passando, Antônio na barriga de Fá tem outras preocupações, mas Claudinho e
Vlad seus pais encheram-se de orgulho e de esperança no que está por vir.
Sei que, no fundo, ninguém
acreditou em nada do que eu disse até aqui. Eu desejava era que o Cruzeiro
tivesse goleado de seis o Atlético e que, com a eliminação do São Paulo da Sul-americana,
os dois últimos do G4 ficassem entre Corinthians, Grêmio ou Internacional.
Isso é verdade também, mas é que
Pretinha mandou ontem uma foto de Tin que destrói toda e qualquer consideração.
Até breve.
Galo Galo Galoooooooo!! E CAMPEAO!!!!
ResponderExcluirMas esse menino ta lindo hein...
Conheço bem o sentimento atleticano, pois faço parte da Massa. Seus netos não tem a menor chance de se voltar para o outro lado. Uma vez até morrer. Mas eu não perco a esperança de conseguir o contrário. É uma missão. AQUI É GALO.
ResponderExcluirTin esta muito lindo....apesar do time não ser o meu!
ResponderExcluir