“A paixão é uma das perfeições disponíveis para experimentares, é um dos
raros momentos em que espontaneamente ofereces tudo de ti sem nada poupares,
sem fazeres planos nem te movimentares de acordo com estratégias para satisfazer
segundas e terceiras intenções. Apaixonar-te é, metaforicamente, perderes a
cabeça, não te importares em ter ou não razão, te esquecer de competires para
ganhar terreno e conquistar adversários; apaixonar-te é, na prática, um ato de
rendição, no qual não te importa que façam de ti o que quiserem fazer. Porém, e
como um paradoxo interessante, quando te apaixonas e apesar da rendição, não há
qualquer sinal de fragilidade em ti, pelo contrário, sentes claramente a
energia divina circular através de ti, em ti, sem ti e te integras ao colossal
corpo cósmico da Vida.” (Oscar Quiroga)
É que eu estou com uma tchurma de
afins que vem tramando um encontro com outros afins para levarmos um papo, tipo
cabeça, para refletir sobre o conjunto de novas realidades e, se for o caso,
ver qual é.
Gente boa que tem preocupação e
ocupação com o que está rolando e como tocar o barco adiante e, se for o caso,
nos levar junto como contribuidores e até contribuintes.
Nos próprios encontros da tchurma
para tramar a coisa, em algumas reuniões, tememos muito não encontrar adeptos para
algo aberto, sem objetividade, sem propósito conhecido e sairmos da
empreita frustrados e menos ricos, já que rolará uns trocados na partida
custeados por nós da tchurma. Achamos que o convite tinha que contemplar uma
janta e em local bacana.
Rolou uma química legal e
resolvemos enfrentar a onça. Estamos na fase de convidar os incautos. Eu mesmo
fiz contato com alguns e, para surpresa minha, toparam.
Ontem fiz uma compra com cartão de
crédito e, antes mesmo de eu receber o produto, ouvi o sinal de mensagem da
administradora do cartão no meu celular. Ninguém suportará tanta
instantaneidade por muito mais tempo.
Saudosismo um catso! Eu fiquei
pensando que houve um tempo que as relações se estabeleciam entre pessoas. Você
dava um tanto, a pessoa elaborava o valor e, se fosse o caso, lhe dava um
troco.
Que organizações estamos
construindo?
Pesquisa, divulgada esta semana,
realizada com a participação de mais de quinhentas empresas que operam no
Brasil, nos dá conta de que a principal causa da perda de produtividade
resulta, para mais de oitenta por cento dos entrevistados, na incompatibilidade
da vida pessoal e profissional.
Traduzindo melhor, as pessoas não
gostam do que andam fazendo.
A tchurma de afins milita a trocentos
anos no ambiente organizacional e quer fazer, sim, fazer, alguma coisa que
signifique nem que seja prá sua própria vida.
Pura paixão.
Até breve.
Fazer ou nao fazer, o que fazer e como fazer, para quem fazer e por que fazer.
ResponderExcluirSensacional!!!
ExcluirAs vezes penso que só conseguimos nos expressar pela narrativa da palavra contando histórias com começo, meio e fim. Esquecemos da capacidade de sentir. As vezes não há nada para entender e ser dito !
ResponderExcluirLizete