terça-feira, 12 de agosto de 2014

ROBIN



“Booommm Diiiiaaaa, Vietnã!!!!”

Concluí a leitura do livro de Cristiane Correa, Sonho Grande(*). Nele a competente jornalista descreve o que foi considerado um marco do capitalismo brasileiro, que serviu – e serve – de inspiração até hoje para diversas empresas.

Trata-se da ação de três banqueiros brasileiros que deram a sua primeira tacada na economia real em 1982, com a compra da Lojas Americanas. Menos de uma década depois, em 1989, foi a vez da cervejaria Brahma.

Em seguida arquitetaram a maior fusão que o Brasil havia visto até então, da Brahma com a Antarctica, criando a Ambev; a internacionalização que deu origem à InBev e, por fim, a tão sonhada compra da Anheuser-Busch, criando a AB InBev, a maior cervejaria do mundo.

Nos últimos anos, ainda se tornaram donos de outros dois ícones americanos: a rede mundial de lanchonetes Burger King, presente em quase oitenta países, e a marca de alimentos Heinz.

Simbólico um trecho do livro quando a jornalista descreve uma passagem de um dos protagonistas. Ele e seu companheiro de pescaria navegavam pela América Central quando o empresário começou a sentir um incômodo na região do abdômen. O mal foi diagnosticado por um médico nos Estados Unidos. O banqueiro tinha uma doença rara, porfíria, que consiste em uma espécie de envenenamento progressivo do sangue.


Lendo a Revista Cult (nº 193 deste mês) deparei-me com um poema, prá mim definitivo, do poeta e psicanalista paulista Lu Tomé.



A Sociedade pode estar, mas os poetas não estão mortos.

Há suspeitas de que, no caso do ator, depois de crises de alcoolismo e depressão, tenha sido suicídio.



Até breve.

(*) Sonho grande / Cristiane Correa; Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

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