Van Gaal tem razão. Laranja e
bagaço não tinham nada que disputar o terceiro lugar da competição. Puro
constrangimento.
Assisti ontem à Shanghai blues, Nouveau Monde. Um
arquiteto é mandado por sua empresa para a cidade chinesa para participar da
conclusão da construção de um teatro. Era isso, ou a demissão.
O filme aborda as grandes
dificuldades de adaptação cultural, o emprego no mundo globalizado e as
oportunidades nos grandes centros em desenvolvimento.
“Aqui preferimos à mentira e não a verdade se ela mantiver a harmonia.”, diz a
certa altura o gerente da construtora após o arquiteto apontar a existência de
corrupção na obra.
Assisti também a Tudo que Move. Como se dão os movimentos
da vida? A partir deste questionamento Thiago Gomes partiu para investigar os
momentos transformadores da vida. O filme conta com depoimentos do teatrólogo
Amir Haddad, do cirurgião plástico Ivo Pitanguy, da escritora Nélida Piñon,
do cineasta Edgard Navarro, da cantora Beth Carvalho, da sambista Tia Surica da
Portela e dos atores Zezé Motta, Elke Maravilha, Stênio Garcia e Hugo Carvana.
Destaco a participação do cineasta
Edgard Navarro, quando ele aponta que O
Pensador (obra de Rodin) não deveria servir como referência para aquele que
pensa. A posição retratada pelo artista nos leva a impressão que pensar é mesmo
um ato grave, restrito, circunspecto, limitado, orientado pelo nosso abismo
interno.
Para Edgard a figura de
representação em escultura deveria ser uma figura humana com olhos postos ao
infinito, com braços bem abertos, o peito proeminente dando conta da
extraordinária surpresa que é estar diante do abismo do tempo e da existência.
Acabou ontem a colônia de férias de
Noninha. Segunda ela volta às aulas. Nos dias de jogos, Pretinha vestiu nela e
no Tin uma camisa do Brasil.
Gostei mais da fantasia de ontem.
Até breve.
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